O maior impacto que um eletrodoméstico pode proporcionar ao meio ambiente corresponde ao momento em que ele é fabricado em uma planta industrial, certo? Errado!
“Um estudo que fizemos mostrou que 86% do impacto climático de um produto está no uso dele, e não na logística, na manufatura ou no material utilizado”, afirma João Zeni, diretor de Sustentabilidade do Electrolux Group para a América Latina.
Isso significa que a escolha feita por quem compra um eletrodoméstico tem o poder de gerar impactos negativos ou positivos no planeta. Na prática, é na casa do consumidor que o aparelho consegue fazer mais diferença.
De um lado, as empresas de eletrodomésticos precisam colocar a sustentabilidade como prioridade no desenvolvimento do produto. De outro, quem faz a compra de maneira consciente ajuda a construir um futuro mais verde.
“A Electrolux é, hoje, a marca que entrega ao consumidor brasileiro geladeiras que reduzem o impacto ambiental, seja pela eficiência energética dos produtos, soluções que potencializam a preservação dos alimentos ou pela matéria-prima utilizada na produção”, conta Carlos Guimarães, vice-presidente de linhas de produto para preservação de alimentos da companhia de origem sueca.
As máquinas de cuidar vendidas pela empresa no país também entregam resultados em eficiência hídrica: os aparelhos comercializados em 2022 foram responsáveis pela impressionante economia de aproximadamente 3 bilhões de litros de água nos lares brasileiros em relação a 2021.
“São até 50 litros a menos que o usual por ciclo de lavagem por conta do sistema de recirculação que criamos”, conta Joana Dias, vice-presidente de linhas de produto para cuidado com as roupas na América Latina.
Além disso, os produtos criados usam cada vez menos matéria-prima virgem, reduzindo a extração de recursos naturais, e cada vez mais material reciclado, aumentando o fomento à economia circular. A companhia também conta com um programa de descarte consciente de eletrodomésticos, que são encaminhados para reciclagem.
Se você pesquisou ou comprou um refrigerador nos últimos meses, provavelmente se deparou com etiquetas que não existiam antes para classificar o consumo de energia do aparelho.
É que, desde julho de 2022, as geladeiras são classificadas, por determinação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), pelas subcategorias A+, A++ e A+++.
Para conseguir a classificação máxima, o produto precisa ter eficiência energética de pelo menos 30% a mais do que a já conhecida categoria “A”. “Nós temos produtos que entregam até 47% a mais de eficiência, 17% acima do estipulado. Hoje, mais de 30% da nossa venda do portfólio de refrigeradores da Electrolux possui classificação energética A+++, resultado do nosso foco para a redução do consumo de energia das geladeiras nos lares brasileiros”, explica Carlos.
Proporcionando mais economia do que o esperado, a empresa se mantém relevante na casa dos consumidores no período de dez anos, vida útil estimada do aparelho, enquanto trabalha no desenvolvimento de tecnologias que permitam ainda mais eficiência.
O Electrolux Group assumiu um compromisso global “Cool Coalition”, da ONU, para mudar 100% dos gases de refrigeradores e ar-condicionado para gases de baixo impacto até 2023, sendo que mais de 90% já foram migrados até 2022.
“O aumento da eficiência dos produtos e redução de CO2 são indicadores da remuneração variável dos executivos da empresa”, adiciona João.
Pensando em levar mais eficiência energética na casa do consumidor, a empresa reformulou sua linha produção para entregar uma tecnologia exclusiva em fornos de embutir e fogões no Brasil, como explica Juliana Rinhel, vice-presidente de linhas de produto para preparação de alimentos na América Latina:
“Ele é o único a ter uma cavidade selada com cantos arredondados fabricado no Brasil, que proporciona uma cocção até 33% mais rápida e economia de até 32% no consumo de energia comparado a produtos com cavidades não seladas de mesma capacidade e com a mesma potência”
A nacionalização dessa tecnologia permitiu a redução no consumo de energia da produção e muito menos emissão de CO2, já que se elimina o transporte de navio que faria a importação desses produtos.
A Electrolux também lidera o mercado de máquinas de lavar roupas no país. Atualmente, 40% dos aparelhos possuem a tecnologia de recirculação de água aliada aos jatos poderosos que permite que as peças sejam lavadas com até 50 litros a menos de água.
Joana explica que a tecnologia oferece o mesmo potencial de lavagem com menos água, mantendo a qualidade, utilizando a recirculação. “Alguns modelos possuem até mesmo o recurso do vapor através do aquecimento da água, removendo ainda mais a sujeira e aumentando a performance de lavagem”, afirma.
Para se ter ideia do impacto, os 3 bilhões de litros de água potencialmente economizados no Brasil por ano por conta da tecnologia equivalem a cerca de 1200 piscinas olímpicas. A quantidade é suficiente para atender as necessidades de cerca de 75 mil pessoas, em suas atividades diárias, pelos mesmos 12 meses.
“O desenvolvimento dos jatos poderosos levou cerca de três anos e foi todo feito aqui, no Brasil”, conta Joana, com orgulho.
Outra forma de impactar menos o planeta é desenvolver produtos e embalagens que demandem menos matéria-prima virgem e tenham mais matéria-prima reciclada. Tudo isso, sem perder a qualidade.
O Electrolux Group também se empenhou nesta junção. O foco da empresa é ampliar a circularidade das embalagens, aumentando a reciclagem após seu uso e incluindo matéria-prima reciclada. A meta é ter 50% de conteúdo reciclado a partir de 2025.
Há produtos otimizados que utilizam até 30% menos plástico em sua composição, como purificador de água — a empresa também é líder de mercado nesta categoria. O design é compacto e a eficiência, a mesma.
“Além disso, o produto tem maior reciclabilidade, pois não usa pintura no plástico, o que facilita a reciclagem no final de vida útil”, explica Fernando Pellanda, vice-presidente de linhas de produto para bem-estar na América Latina.
Evitar o uso de matéria-prima virgem também tem outros ganhos ambientais. De acordo com Fernando, são necessários cerca de 200 litros de água para que 1 kg de plástico seja produzido. Considerando a proporção, se um design deixa de usar 1 kg de plástico para utilizar 700 grs, 60 litros de água são poupados.
Simultaneamente, a companhia também está investindo na criação de produtos com mais material reciclado na composição, sempre mantendo a qualidade:
“Temos aspiradores de pó com mais de 50% de plástico reciclado na composição no mercado, e somos a empresa líder neste segmento também. A ideia é, independente do tamanho e do tempo que leve o projeto, ter em nosso mindset esta questão ambiental”
Fernando comenta que o mercado de insumos reciclados no Brasil está aumentando e a Electrolux hoje é um player importante para o fomento desta ascensão. “Fomos a primeira empresa a colocar uma meta tão ambiciosa para plásticos reciclados no segmento e estamos desenvolvendo fornecedores para suprir a nossa demanda”, relata.
O Electrolux Group também se preocupa com a reciclagem dos seus produtos no final da vida útil. A companhia oferece serviço de Coleta e Descarte Consciente do eletrodoméstico que quem consome está substituindo quando compra um novo produto.
O grupo foi o primeiro do setor no Brasil a implementar um programa de logística reversa com a dinâmica, sendo membro fundador da Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE), entidade sem fins lucrativos com missão de definir e organizar o gerenciamento de resíduos sólidos do segmento.
Até hoje, mais de 130 toneladas de produtos já foram recicladas somente no programa próprio do Electrolux Group.
“A gente trabalha para que o produto dure mais, para que funcione com a melhor performance possível e impacte menos. No fim da vida útil, incentivamos o consumidor a devolver o aparelho e contribuir com a economia circular”, explica João, que é também diretor e conselheiro da ABREE.
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