Em busca de uma paquera? A Umatch é um aplicativo de relacionamento exclusivo para universitários

Nome:
Umatch.

O que faz:
É um aplicativo de relacionamento exclusivo para universitários.

Que problema resolve:
Busca aproximar pessoas com interesses em comum e vivendo a mesma fase da vida, em um espaço seguro e confortável para se relacionarem. O sistema de verificação exige um convite de alguém que já está no app ou de um grupo universitário para que um novo usuário faça parte da Umatch, além de pedir a comprovação de vínculo estudantil por meio de documentos como boletos, comprovante de matrícula ou e-mail universitário.

O que a torna especial:
Segundo os sócios, o diferencial é agrupar em sua rede pessoas com os mesmos interesses e na mesma fase de vida. Além disso, a Umatch conta com um sistema gamificado em que os usuários ganham moedas, as Ucoins, por utilizar o aplicativo e cumprir desafios diários, como iniciar uma conversa, mantê-la ativa ou dar novos matches. Com as Ucoins, eles têm acesso a funcionalidades que nos outros apps de relacionamento são exclusivas para assinantes de planos Premium. Um exemplo disso é a funcionalidade de “ver quem te curtiu”, que permite ao usuário utilizar suas moedas para acessar essa informação.

Modelo de negócio:
A receita da Umatch vem da assinatura do plano premium que custa R$19,90 mensais. O plano pago libera reações ilimitadas, permitindo, por exemplo, filtrar qualquer usuário por faculdade, curso e campus e exibir com prioridade o perfil do pretendente.

Fundação:
Setembro de 2020.

Sócios:
Bruno Adami — CEO e cofundador
Cayo Syllos — CTO e cofundador

Fundadores:

Bruno Adami — 24 anos, São Paulo (SP) — é aluno do curso de Engenharia da Computação na Poli USP e de Engenharia de Produção da Politecnico Di Torino (Itália). Foi atleta por 13 anos, sendo 5 profissionalmente. Atuou no time de desenvolvimento de software da Liv Up e no banco de investimentos BTG Pactual. Cofundou a plataforma Corona Info Brasil, site que reúne dados sobre o coronavírus.

Cayo Syllos — 25 anos, São Paulo (SP) — estudou Engenharia Elétrica na Poli USP e se formou em Ciência da Computação pela Full Sail University (EUA). Atuou na Zôdio Brasil e na Gympass. Cofundou a plataforma Corona Infobrasil.

Como surgiu:
Bruno conta que sempre sonhou em empreender e conversando com amigos sobre negócios voltados aos universitário, surgiu a ideia de um aplicativo de relacionamento específico para esse público. Naquele mesmo dia, segundo o empreendedor, ele começou a desenvolver o projeto, esboçando uma primeira versão do logotipo e do aplicativo. No mesmo mês, conheceu Cayo, que também havia passado pela Poli e sonhava em empreender no ramo B2C. Os dois se uniram para fundar a empresa, começando pela criação de uma página de pré-cadastro divulgada nos grupos de alunos da USP. “O número de interessados chegou a 600 em poucos dias. Tivemos, então, a ideia de divulgar em grupos de outras universidades e logo esse número chegou a 9 mil”, afirma Bruno. Em setembro de 2020, eles lançaram o aplicativo.

Estágio atual:
O app da Umatch está disponível para usuários do estado de São Paulo. São mais de 50 mil em mais de 420 faculdades. Além dos fundadores, o time tem outras sete pessoas e uma vaga aberta para estágio em planejamento e criação de conteúdo para redes sociais. A empresa opera em home office.

Aceleração:
Não teve.

Investimento recebido:
Os sócios investiram inicialmente 12 mil reais. Depois, receberam um investimento-anjo de 200 mil reais. Em setembro deste ano, os fundos Harvard Angels, Poli Angels, FEA Angels e Insead Angels aportaram mais 900 mil reais na startup.

Necessidade de investimento:
Não busca no momento.

Mercado e concorrentes:
“A nível mundial são mais de 200 milhões de universitários. Só no Brasil, são mais de 8,3 milhões Nossos planos são alcançar em poucos meses 10% dos estudantes universitários de São Paulo. Atualmente, o estado tem 1,6 milhão de estudantes universitários no regime presencial e outros 300 mil no EAD. Temos muito mercado para crescer”, conta Bruno. Ele diz que não há concorrentes diretos, mas como indiretos cita Tinder, Bumble, Happn e Inner Circle.

Maiores desafios:
De acordo com o CEO, os maiores desafios são crescimento do time, aceleração da aquisição de usuários e lançamento da nova funcionalidade de eventos, que permitirá aos estudantes informarem em qual evento universitário pretendem ir e checar se a “paquera” também estará no local.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Não informado.

Visão de futuro:
“A Umatch será a maior rede de integração universitária do mundo”, diz Bruno.

Onde encontrar:
Site
Contato

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