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Empreendedorismo consciente, voluntariado e inovação social: as metas no foco do Instituto AES

Marcus Couto - 8 jun 2017
Ação na EMEF Joaquim Osório Duque Estrada, na Zona Leste de São Paulo: parte das iniciativas de formação do cidadão
Marcus Couto - 8 jun 2017
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Quais oportunidades uma empresa de energia com mais de 7 milhões de clientes, 9 usinas hidrelétricas e 3.298 MW de capacidade instalada, incluindo o parque eólico Alto Sertão II, tem no campo da inovação social? Como ela pode fazer a diferença para as comunidades das áreas onde opera, e utilizar seus ativos para realizar uma transformação ainda maior no setor elétrico, promovendo mudanças positivas em consumo sustentável, soluções de baixo custo e geração de renda? Essas são algumas das questões com as quais o time do Instituto AES trabalha todos os dias, na busca por estratégias sociais inovadoras.

Fundado em outubro do ano passado, o Instituto tem como propósito “incentivar e apoiar soluções inovadoras de energia, geração de renda e empoderamento com impacto positivo para públicos em vulnerabilidade socioeconômica”, proporcionando “ganhos para todos os envolvidos nessa rede: beneficiários diretos, comunidades e parceiros”. Suas atividades começaram pra valer em 2017, ano que, segundo Patricia Byington, gerente de projetos do Instituto AES, será decisivo, e dedicado especialmente ao mapeamento de oportunidades e à execução de projetos em novas frentes que tragam resultados concretos ainda este ano.

“O Instituto foi criado para marcar esse novo momento da estratégia social do grupo, que reforça a importância dos investimentos com impacto social”, diz Patricia. “Ao longo das últimas décadas, esse tema vem evoluindo, não só na AES, mas no ambiente empresarial como um todo, de acordo com novas demandas sociais e modelos de atuação das empresas para solucionar desafios de interesse público.”

Consumo consciente, geração de renda e soluções de baixo custo estão dentro do escopo de interesse da equipe do Instituto. “O lançamento do Instituto AES casou com a mudança da estratégia, no ano passado, que prioriza a inovação e destaca o papel da empresa na renovação do setor elétrico”, diz Patricia. Um caso que ela cita como bom exemplo de iniciativa que pode ser fomentada pelo Instituto é o das hortas comunitárias cultivadas sob as linhas de alta tensão, onde a empresa agrega valor à comunidade e amplia seu impacto positivo.

Para nortear o trabalho do Instituto AES, o grupo elegeu quatro eixos de ação:

Formação do cidadão: as iniciativas educacionais do Instituto miram disseminar o conhecimento a respeito de consumo consciente de energia e desenvolvimento sustentável, além de despertar a criatividade e estimular o protagonismo dos participantes. Com o intuito de formar as novas gerações e ampliar sua consciência a respeito desses temas, o Instituto dedica um foco especial às crianças e jovens.

Inovação para o desenvolvimento social: estimula soluções de energia de impacto social, com foco nos empreendedores e no desenvolvimento de novas soluções. Além de promover a criação de projetos do zero, o Instituto também apoia empreendedores que já estejam em processo de desenvolvimento de seus negócios.

Empreendedorismo consciente: aqui, o Instituto busca apoiar grupos produtivos, nas comunidades onde a AES atua, para que eles possam aumentar a geração de renda e ganhar mais autonomia. Um exemplo são as hortas comunitárias cultivadas sob as linhas de alta tensão da empresa, um projeto em expansão com potencial de ser fomentado pelo Instituto. Patricia cita como outro exemplo nesse eixo o desenvolvimento de atividades no entorno dos reservatórios operados pela AES.

Voluntariado: o programa do grupo foi revisado e colocado sob a tutela do Instituto. Ele estimula os colaboradores da AES, do administrativo à equipe de eletricistas, a se engajarem em atividades voluntárias, que abrangem iniciativas como uma campanha de incentivo à leitura, realização “mão na massa” em ONGs e mentoria.

“A inovação é necessária quando olhamos para os grandes desafios de desenvolvimento sustentável estabelecidos nos 17 objetivos das Nações Unidas”, diz Patricia. “É preciso inovar para solucionar os problemas da sociedade.”

Partindo dessa premissa, o setor elétrico tem um papel crucial no programa de desenvolvimento social. “Todo mundo precisa de energia para viver e trabalhar”, diz Patricia. Ela cita como um exemplo dos grandes desafios nesse processo o custo da energia para as comunidades. Para o Instituto, a resposta está justamente em soluções de consumo consciente, eficiência energética e na autonomia de acesso a fontes energéticas.

Assim, o Instituto AES abre o potencial da inovação social para acelerar a transformação do setor elétrico ao mesmo tempo em que inclui as comunidades nesse processo, que promete transformar para sempre a maneira  como nos relacionamos com a energia.

 

Esta matéria pode ser encontrada no portal Inovação AES. Confira o site para ficar por dentro do que acontece no mundo da energia.

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