Nome:
ESG Lake.
O que faz:
É uma plataforma de gestão e controle de governança ESG nas empresas.
Que problema resolve:
Quer facilitar a identificação e controle em tempo real do indicadores da agenda ESG das empresas por parte de todos os stakeholders. Os reports ESG, geralmente feitos de forma manual, serão gerados automaticamente com o uso de blockchain e inteligência artificial, para permitir a rápida sinalização de redflags e a auditoria digital pelas partes interessadas.
O que a torna especial:
Segundo as cofundadoras, atualmente, existem muitos indicadores e diversos frameworks de ESG, o que dificulta a tarefa das empresas em seguir uma agenda ESG clara. “Além disso, mais de 90% dos empresários brasileiros acreditam que exista greenwashing nos relatórios de sustentabilidade das empresas. A ESG Lake utiliza blockchain e IA tanto para tornar os relatórios ESG transparentes quanto para realizar uma combinação dos dados que identifique inconsistências na cadeia de maneira mais célere antes da comunicação do report para o mercado”, diz a CEO Ana Wadovski.
Modelo de negócio:
A ESG Lake oferecerá sua ferramenta no modelo SaaS.
Fundação:
Março de 2023.
Sócias:
Ana Wadovski — Cofundadora
Adriana Molha — Cofundadora
Fundadoras:
Ana Wadovski — 34 anos, Brasília (DF) — é formada em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com especialização em Produção Executiva pela FGV e pós-graduada em Digital Business pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP). Atuou em canais online de compartilhamento e em produção de conteúdo mobile. Também passou por agências de live marketing e marketing digital e integrou a equipe de desenvolvimento de projetos de animação 3D e de realidade virtual da produtora Gravidade Zero, incubando também a startup Monster Capture. Na área de produção executiva, recebeu prêmios e reconhecimento internacionais como o Prêmio Lusófonos e menções honrosas nos festivais LA Film Award e Canadian Short Film Festival. É cofundadora da Go Digital Factory.
Adriana Molha — 39 anos, São Paulo (SP) — é formada em Marketing pela ESPM, com especialização em Gestão de Marcas, Produtos e Serviços e em Negócios, com MBA em Gestão Empresarial pela Business School São Paulo. Atualmente cursa MBA em Inovação e Capacidades Tecnológicas pela FGV. Também possui nano certificações nas áreas de ESG, Projetos, SCRUM e Metodologias Ágeis, Finanças, Storytelling, Comunicação e Marketing Digital. É CEO e fundadora das agências de turismo digital Brasileiros no Uruguai e Brasileiros na Argentina. É cofundadora da Go Digital Factory.
Como surgiu:
Ana conta que a ESG Lake nasceu de um primeiro trabalho acadêmico que fez no MBA de Digital Business da FIAP. “A ideia foi tomando corpo e o projeto final foi selecionado para participar do StartUp One, competição de startups da universidade. Durante o processo da competição, em que foi feito contato com consultores em ESG e C-Levels de empresas listadas na B3, a ESG Lake foi validada e decidiu partir para o mercado, dada a relevância do tema e os desafios da agenda ESG no mundo.”
Estágio atual:
A empresa está em fase de MVP. Neste momento, a ESG Lake está trabalhando em um piloto com uma empresa de Business Intelligence que irá desenvolver a arquitetura de dados e a estratégia do Data Lake. A partir desta primeira experiência, as sócias vão reestruturar o Go To Market e abrir para investimentos no segundo semestre.
Aceleração:
Está no programa da Rock New Ventures, aceleradora de startups do Centro Universitário FIAP.
Investimento recebido:
O principal investimento até o momento foi o capital intelectual das duas sócias, incluindo cursos e certificações.
Necessidade de investimento:
“O desafio do ESG é também um desafio de dados. Neste momento, estamos levantando junto à empresa de BI todos os custos envolvidos para a arquitetura e engenharia da solução. O tamanho da ousadia nesta construção e também na sua própria governança serão refletidos nos custos de uma P&D robusto”, diz Ana.
Mercado e concorrentes:
“O ESG é um tema consolidado e está na agenda de todas as grandes empresas do mundo, dada a sua urgência. A previsão para 2025 é que os ativos em ESG cheguem a 53 trilhões de dólares, de acordo com a Forbes. Por isso, os grandes fundos de investimento mundiais estão cobrando dos CEOs das empresas uma relação mais responsável e dedicada a essas ações. Desta forma, o ambiente regulatório prepara-se para exigir que todas as empresas apresentem seus relatórios, tanto as grandes e médias quanto as pequenas. Além disso, a sociedade também está mais ativa e cobrando das empresas uma postura comprometida com essas boas práticas”, afirma Ana. Existem plataformas internacionais com proposta semelhante como Novisto, Wdesk e Conservice ESG.
Maiores desafios:
“Hoje, o maior desafio é a qualidade e a transparência dos dados ESG, além da escassez de profissionais dedicados a esse setor. Além disso, a falta de padronização de indicadores e frameworks continua sendo um grande obstáculo para a agenda ESG.”
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
Terceiro bimestre do segundo ano de operação.
Visão de futuro:
“A ESG Lake já nasce com um pé dentro da União Europeia, onde as exigências legais por reports de ESG estão sendo aprovadas no Parlamento Europeu. Queremos ser referência para a indústria em termos de segurança e transparência para gestão e controle de governança ESG.”
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