Nome:
Projeto Pigmeu.
O que faz:
É um clube de assinatura trimestral focado no desenvolvimento cognitivo, motor e emocional de bebês de 0 a 2 anos. A entrega é uma caixa com brinquedos educativos e atividades para as crianças, junto com um material de apoio, no formato de cartilha, para os pais.
Que problema resolve:
Resolve a falta de informação e dúvidas dos pais sobre quais estímulos são os mais indicados e quando abordá-los para o desenvolvimento do bebê.
O que a torna especial:
Segundo a fundadora, o que torna a empresa especial é a personalização e identificação de cada necessidade, trabalhando os ciclos da criança no momento certo.
Modelo de negócio:
O negócio lucra com a venda de um clube de assinatura com duas possibilidades de planos (anual ou avulso).
Fundação:
Setembro de 2021.
Sócia:
Ane Cristina Macedo — CEO e fundadora
Fundadora:
Ane Cristina Macedo — 33 anos, Caraguatatuba (SP) — é pós-graduada em Neurociência e Desenvolvimento Infantil, pela PUCRS e formada em jornalismo pela Universidade Mackenzie. Trabalhou em empresas como Cristina Neves Comunicação, Inner Mastery (Madrid/Dublim) e Retreats in Europe.
Como surgiu:
Ane conta que teve a ideia durante a especialização em Neurociência e Desenvolvimento Infantil, ao observar as amigas que já tinham bebês e mesmo as que não tinham comentarem que queriam fazer diferente de seus pais em relação à criação dos filhos. “Eu pensava o mesmo e me perguntava o que a nossa geração quer fazer de diferente exatamente. O que me vinha à cabeça é que com certeza eu gostaria de oferecer uma abordagem diferenciada, colocando ciência e informação de qualidade no processo de educação”, afirma a empreendedora. “Mas era inviável ficar indo de uma site para outro todo trimestre buscando informações sobre os marcos da infância e depois comprar os brinquedos ou montar as atividades. Existem as lojas que vendem brinquedos ou os aplicativos que fornecem informações de pediatras, então, juntamos tudo, lapidamos e criamos o Projeto Pigmeu.”
Estágio atual:
O Projeto Pigmeu opera em home office, com alguns colaboradores, o que, de acordo com a fundadora, torna todo o atendimento mais personalizado. As caixas, elaboradas por um time de especialistas, são focadas em apoiar o desenvolvimento do bebê, com brinquedos educativos e atividades para crianças de 0 a 2 anos. A caixa também conta com um material de apoio, no formato de cartilha enviada aos pais — um combo para proporcionar momentos de aprendizagem e vínculo familiar.
Aceleração:
“Estávamos em conversa com o grupo de investimentos do Wafic Said, em Londres, porém na disputa pela rodada de investimentos seed , não chegamos à final. Entraremos em conversa no próximo mês com a SBA – Small Business Administration”, diz Ane.
Investimento recebido:
A empreendedora investiu 130 mil reais para começar o negócio.
Necessidade de investimento:
A empresa quer captar 1 milhão de reais para expandir a operação.
Mercado e concorrentes:
Segundo diretrizes divulgadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a primeira infância é um período de rápido desenvolvimento e uma época em que os padrões de estilo de vida da família podem ser adaptados para aumentar os ganhos em saúde”. Mas muitos pais ficam perdidos em relação a quais estímulos o bebê deve receber para ter um completo desenvolvimento infantil, principalmente dos 0 aos 2 anos. Então, de acordo com Ane, as oportunidades do projeto Pigmeu de ajudar nesta fase são promissoras. “Não temos concorrentes diretos no Brasil, mas modelos de negócios que se aproximam ao nosso são: Kinedu, Box cambalhota e Petit box.”
Maiores desafios:
“O maior desafio é a falta de conhecimento dos pais. Notamos que no Brasil, o conceito de desenvolvimento cognitivo infantil não é levado em consideração nos primeiros anos. Os pais pensam que só é necessário trabalhar esses aspectos quando a criança ingressa na pré-escola. O brasileiro tem a cultura da terceirização da educação do filho, normalmente delegando as escolhas primárias. É cultural. É necessário um trabalho de conscientização.”
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
“Segundo projeções, após o aporte de 1 milhão de reais, o nosso ponto de equilíbrio acontecerá em 1 ano e 3 mês”, afirma a fundadora.
Visão de futuro:
“Queremos gerir o mercado de educação familiar na primeira idade e chegar em todos os lares do Brasil. Com o conceito de educação domiciliar aprovado recentemente na Câmara, provavelmente iremos ver um crescimento em projetos e assessorias como o Projeto Pigmeu.”
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