Não faz muito tempo, você deve se lembrar, era muito comum que a maioria dos brasileiros recorresse aos bancos convencionais para resolver todos os aspectos de suas vidas financeiras. Recebimento de salários, contratação de seguros, aplicações financeiras e investimentos em planos de previdência privada eram quase uma exclusividade dessas grandes instituições. E estávamos todos lá, em suas longas filas, buscando vagas em seus pequenos estacionamentos, retirando senhas para atendimento pessoal.
Em anos recentes, entretanto, um fenômeno teve início no Brasil: a migração de parte dos recursos, seja de investimentos, seja a contratação de empréstimos, para outras empresas que fornecem serviços financeiros, como as fintechs – que usam a tecnologia (tech) para oferecer serviços financeiros (fin). Esse fenômeno, embora inicial no Brasil, vem ganhando força e deve ganhar ainda mais nos próximos anos, a ponto de merecer até um nome: desbancarização.
Em países como os EUA, o processo de desbancarização é mais avançado. Afinal, existem aproximadamente quatro mil instituições financeiras disputando aquele mercado. No Brasil, ainda há uma grande concentração de recursos nas mãos de cinco bancos, que dominam 82% do mercado, conforme estudo de 2018 do Banco Central. Mas a tendência é que a tecnologia ajude a acelerar esse processo.
“O custo da tecnologia caiu de forma acelerada e derrubou a barreira para novas empresas competirem no mercado de serviços financeiros. Isso estimula a desbancarização”, diz Carlos Fagundes, fundador da Integral Trust. “O aumento da educação financeira do brasileiro, a chegada ao mercado de novos competidores e o avanço das tecnologias, que permitem aos investidores a contratação de empréstimos e investimentos remotamente, de forma simples, cômoda e intuitiva, explicam o fenômeno da desbancarização no Brasil”, ele completa. “As fintechs possuem estruturas mais leves, com maior qualidade de serviço e tarifas competitivas.”
A Integral Trust é responsável pelo desenvolvimento da estrutura tecnológica do PoupaBrasil, uma fintech de investimentos que funciona como um marketplace para diversas financeiras. O PoupaBrasil por exemplo, não cobra taxas nem tarifas de seus usuários, porque funciona como plataforma de tecnologia para diversas financeiras. Com isso, pode oferecer investimentos de Renda Fixa com excelente rentabilidade, segurança e sem custo.
A desbancarização é motivada também pela insatisfação dos brasileiros com os serviços prestados pelos grandes bancos: atendimento pouco personalizado, produtos financeiros padronizados e cobrança de altas taxas, que corroem a rentabilidade dos investimentos. O acesso a uma maior variedade de investimentos, com tarifas mais atraentes e promessas de retornos mais atrativos, estimulam a desbancarização.
“O brasileiro busca facilidade de acesso aos investimentos, facilidade de atendimento e tecnologias mais fáceis de usar”, diz Hugo Tadeu, professor do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral (FDC).
Desbancarizar-se também requer cuidados. É preciso verificar a reputação da empresa, o histórico no mercado e o risco de crédito (a possibilidade de tomar um calote). É preciso verificar se existe a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assegura o pagamento de aplicações no limite de R$ 250 mil por CPF e instituição.
A desbancarização não significa uma perda de força dos grandes bancos. Atividades do dia a dia como o recebimento de pagamentos e a emissão do cartão para compras continuarão a ser tocadas por essas instituições. A boa notícia é que já é possível, com condições mais atrativas, diversificar o rol de empresas que cuidam dos seus investimentos.
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