Desemprego, doenças graves ou necessidade de socorrer familiares são alguns exemplos de situações inesperadas ao longo da vida. Para enfrentar esses e outros imprevistos, especialistas em finanças pessoais são unânimes: é fundamental formar uma reserva de emergência. Esse “colchão de segurança” nada mais é do que uma espécie de fôlego para eventualidades.
Ao construir uma reserva, o poupador evita, por exemplo, precisar tomar dinheiro emprestado em momentos que fogem ao controle. A lógica é simples: é bem mais econômico se planejar do que se endividar, principalmente quando há urgência para levantar capital, em decorrência de alguma emergência. “A reserva de emergência traz segurança financeira para o curto prazo”, resume a planejadora financeira Fernanda Prado.
Mesmo que não ocorra um imprevisto (e estamos sujeitos, não é mesmo?), o simples fato de contar com a reserva deixa o investidor mais tranquilo, inclusive para baixar a tensão e tomar as decisões no dia a dia. “Quando você deixa de ficar no sufoco e apagando incêndio, consegue mais [realizações] na vida pessoal e profissional”, comenta o planejador financeiro Jaques Cohen, sócio da consultoria Lab do Valor.
O primeiro passo é analisar o custo de vida pessoal ou da família. Isso significa enxergar qual o valor necessário para dar conta dos gastos fixos mensais. A ferramenta mais útil para chegar à quantia é montar um orçamento detalhado, que pode ser feito por meio de planilha no computador, aplicativo ou mesmo um simples caderno, com lápis ou caneta.
Em seguida, é importante analisar o contexto da família, orienta Fernanda. “Qual o risco de perda de renda? A família dispõe de plano de saúde? Existem dependentes financeiros? Foi feito um planejamento de seguros? Entre outros aspectos importantes devem ser levados em consideração”, explica.
Quanto poupar?
Com base nesse contexto – que varia de família para família –, chega-se ao montante que precisa ser destinado para uma reserva de emergência. Em geral, a indicação dos especialistas é poupar o equivalente a seis meses do custo de vida mensal. Por exemplo, se uma família possui despesas que somam R$ 5 mil, o ideal é ter um colchão de, no mínimo, R$ 30 mil.
Mas algumas situações pedem um esforço maior, lembra Cohen. “Se você for autônomo ou empresário, por exemplo, a tranquilidade que essa reserva proporciona é mais importante ainda”, afirma. Para esses casos, a recomendação é pensar em 12 meses ou mais. “Se você não tem um plano de saúde e cogita usar serviços de saúde privada, também é importante aumentar essa reserva.”
Onde investir?
O investidor deve priorizar aplicações financeiras de Renda Fixa com baixo risco e boa rentabilidade. Detalhe importante, segundo Fernanda: quando precisar usar parte (ou a totalidade) da reserva de emergência, é essencial fazer uma reposição dos recursos para que sempre disponha desse capital. “Caso nenhuma grande emergência ocorra ao longo da vida, essa reserva financeira já será uma pequena parte do patrimônio necessário para a liberdade financeira”, observa.
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