Gente que trouxe a disrupção para a própria vida.
Hackers que inovaram radicalmente em suas trajetórias pessoais.
Privilégios à parte, a identidade como homem gay sempre fez Eduardo Moura questionar a sua capacidade de se expor. Ele superou essa e outras barreiras para liderar a Pulse Mais, ONG que conecta jovens talentos ao mercado de tecnologia.
Bianca Oglouyan conta como superou dúvidas profissionais e crises de saúde e identidade até entender qual era o seu sonho e fundar a Cuíca, uma foodtech com a proposta de criar produtos a partir de ingredientes dos biomas brasileiros.
Língua do tronco Tupi, o nheengatu corre risco de extinção. Movida por essa questão, a desenvolvedora Suellen Tobler criou o Nheengatu App, ferramenta usada em escolas do Baixo Tapajós e na formação de professores que atuam nas comunidades.
André Vieira era gerente no ramo de telecomunicações e levava a fotografia como um hobby. Até que, em busca de flexibilidade e uma renda extra, começou a clicar treinos de corrida – e acabou criando uma agência que fatura R$ 1 milhão por ano.
Karina Louzada seguia uma carreira corporativa de sucesso, mas com a sensação de que não estava vivendo de forma plena. Ela se descobriu cantora e compositora, recomeçou do zero e hoje busca inspirar outras pessoas por meio de sua arte.
Com a Confluência das Favelas e a Corre, Jairo Malta faz o dinheiro para reparações climáticas e causas sociais chegar nas quebradas. Mas sua grande correria é mostrar às comunidades periféricas como captar esses recursos por conta própria.
Aos 55 anos, um quadro grave de saúde levou o engenheiro Wolf Kos a repensar a vida. Ele fundou então o Instituto Olga Kos e hoje, aos 73, segue à frente do trabalho de incluir pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social.
O imaginário coletivo é pobre em exemplos de mulheres no poder. Para mudar isso, Beatriz Della Costa e Mariana Ribeiro criaram o estúdio CLARICE, que produz pesquisas e obras audiovisuais sobre a presença feminina na política e nos negócios.
A jornalista Monique dos Anjos vivia no Panamá quando começou a se aprofundar na leitura de obras antirracistas. De volta ao Brasil, transformou sua carreira e hoje trabalha como consultora especializada em letramento racial.