Aos 17 anos, ele se tornou recordista mundial em sua categoria na natação. Meses depois, devido ao seu desempenho excelente como atleta, estava estudando com bolsa em uma universidade americana. No futuro, tinha a perspectiva de ser um nadador representando o Brasil nas Olimpíadas de Seul, em 1988. Mas algo não estava certo.
Luciano chegou ao topo do mundo muito cedo. E lá em cima, percebeu que aquela vida não fazia sentido para ele. De volta ao Brasil, ele se isolou por quatro meses em um sítio da família em Santo Antônio da Barra, em Goiás, onde começou a ler e estudar para se conectar consigo mesmo. Encantou-se por filosofia, meditação, literatura e com a própria espiritualidade. As pessoas não entendiam: achavam que ele estava desiludido com a vida. Mas a serenidade continuou guiando sua busca interna e ele foi levantando voo à própria maneira: avulsa, mas livre.
Em uma conversa descontraída com Rafaela Carvalho, editora de conteúdo do Draft, o fundador da Caminhos Vida Integral fala ao Retrato sobre como aprendeu a buscar significado na sua própria vida – especialmente em um mundo que ainda atrela muito do valor de qualquer pessoa à sua produtividade e capacidade de bater metas estabelecidas por terceiros. E garante: o alívio que sentiu ao abraçar uma vida mais fiel a si foi instantâneo.
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