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Mais ergonomia e menos esforço na fábrica com a chegada do exoesqueleto

Daniel Schneider - 12 jan 2018
FCA é a primeira empresa da América Latina a adotar exoesqueletos no processo produtivo.
Daniel Schneider - 12 jan 2018
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Estamos vivendo numa época empolgante. A velocidade com que a tecnologia chega até nós continua a surpreender, especialmente para quem trabalha numa fábrica como o Polo Automotivo Fiat, em Betim (MG). É que alguns funcionários já caminham por lá usando seus exoesqueletos. Ainda não se trata da armadura do Homem de Ferro, mas que parece ficção científica, parece. Os funcionários que utilizam os novos trajes conseguem realizar suas tarefas com maior ergonomia e menor esforço, o que não apenas dá a eles maior conforto na jornada de trabalho, mas também mais agilidade e energia.

O exoesqueleto é leve, acompanha os movimentos do funcionário em total sincronia e facilita justamente aqueles movimentos que exigiriam maior esforço, absorvendo o peso do tronco, dos braços ou do corpo todo. “O exoesqueleto traz conforto, suporta peso, reduz o esforço no decorrer da jornada e retira a fadiga muscular do trabalhador”, explica Izonel Fajardo, fisioterapeuta do trabalho na FCA.

“Adquirimos dez conjuntos para pernas, braços e tronco, fazendo com que os operadores executem as atividades com mais conforto e qualidade”, anuncia Cristiano Felix, gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho da FCA para a América Latina.

Neste projeto pioneiro, os dez conjuntos de exoesqueletos estão sendo testados nas linhas de montagem e logística do Polo Automotivo. São oito da marca norte-americana suitX e dois da suíça Noonee. Estes últimos dão apoio às pernas do operário e funcionam como uma cadeira, sustentando o corpo quando a pessoa agacha. Já os outros são vestidos como coletes e dão sustentação ao tronco e membros superiores.

“Ele vai junto com a gente e carrega o peso. Estou me sentindo muito mais descansado. É como se fosse meu uniforme e já faz parte do meu dia a dia”, conta o operador de produção Max Nunes dos Santos, que trabalha na montagem de motores da FCA e está testando o exoesqueleto para membros superiores há mais de um mês. Confira no vídeo abaixo como essa tecnologia funciona na fábrica:

O exoesqueleto é a mais nova de uma série de iniciativas para a melhoria das condições ergonômicas dos operadores, como os ganchos giratórios, braço mecânico, partnes, talha, dentre várias outras. É também uma parte do conjunto de estratégias para integração das unidades da FCA à Indústria 4.0, juntamente com o desenvolvimento de novas tecnologias conectadas à internet das coisas, manufatura aditiva, simulação virtual e outras. “Buscar soluções para que o operador execute a atividade com mais qualidade é um importante desafio que está inerente às práticas da Indústria 4.0”, explica Felix.

Mais de 80 mil dólares foram investidos na aquisição dos exoesqueletos, incluindo os novos conjuntos que serão implantados na fábrica de motores de Campo Largo (PR) e na planta da Fiat em Córdoba, Argentina.

 

Esta matéria pode ser encontrada no Mundo FCA, um portal para quem se interessa por tecnologia, mobilidade, sustentabilidade, lifestyle e o universo da indústria automotiva.

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