Ela não tinha experiência na vida de empreendedora. Mas a motivação para fazer mais mulheres se sentirem bem com seu próprio corpo usando lingeries de diferentes modelos e com uma grande variedade de cores levou Gerusa à vida de empresária. Conheça a história dela e da MAPA Lingerie!
“Eu estava vivendo um momento conturbado na minha vida. A relação com a minha família não ia muito bem, eu estava trabalhando em um ritmo exaustivo demais e, para piorar, um dia, passei por um término de relacionamento. Fiquei especialmente triste porque tinha recebido de presente de uma amiga uma lingerie que achava linda e que não tive a oportunidade de usar. Em uma noite, ainda chorando, decidi vesti-la mesmo assim, para dormir com ela. Na madrugada, então, tive um estalo! Eu havia vestido uma peça íntima de roupa apenas por mim – para me sentir melhor comigo mesma e mais bonita.
Eu nunca pensei em abrir meu próprio negócio, mas naquele momento notei que poderia criar algo fantástico: uma marca de lingeries que fizesse, por outras mulheres, o que aquela peça havia feito pela minha autoestima. Foi então que, em 2016, fundei a MAPA Lingerie. Desde o primeiro momento, decidi que seria fundamental que a MAPA fosse uma marca inclusiva, especialmente nas cores das peças. Como negra, eu sempre soube que o mercado estava despreparado para abraçar tons de pele como o meu. Por isso, sendo uma das mulheres que nunca se sentiu vista por fabricantes de lingeries, planejei um lançamento com três tons de nude diferentes, para gerar representatividade e dar visibilidade a mais cores de pele – inclusive a minha.
Desde então, meu trabalho tem sido um constante pedido de atenção à diversidade racial. Dos eventos onde marco presença até as pessoas com quem me conecto para divulgar meu trabalho, faço questão de mostrar essa pluralidade.
Acredito que não há caminho para o fim do racismo se não houver negros bem-sucedidos contando suas histórias. Hoje, o Instagram é a vitrine mais importante do meu trabalho e meu principal canal de comunicação com o público. É, também, o lugar onde aprendi a perder a vergonha de mostrar através do meu negócio quem eu sou, para lembrar outras pessoas da importância da representatividade e da diversidade no mercado empreendedor. As redes sociais permitem que eu me mostre por inteiro: como uma mulher, negra e empresária que se cansou de ser anulada pela sociedade e que está mudando essa realidade. Alguém que se sente linda e forte e que, assim, pode elevar a autoestima de outras mulheres também.”
Gerusa Gama, 34 anos, é fundadora da MAPA Lingerie, em Divinópolis (MG). Você pode conhecer mais sobre o trabalho dela pela Página do Facebook ou pelo Instagram.
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