Nome:
Mob.Go.
O que faz:
É um aplicativo para estimular o uso de transportes coletivos, bikes e caronas dentro das empresas, oferecendo como recompensa para esses dois últimos modais créditos que podem ser utilizados para qualquer tipo de pagamento.
Que problema resolve:
A solução busca ampliar a adesão a transportes coletivos e alternativos dentro das cidades, colaborando com a redução de carros nas metrópoles.
O que a torna especial:
Segundo o fundador, o que torna o Mob.Go especial é a sua lógica. O app está acoplado às plataformas de gestão de despesas com transporte de funcionários. “Até então, o único destino de recurso para esse fim é o transporte público, por meio do vale-transporte. Com a plataforma, o destino desta despesa pode ser selecionado pelos funcionários, de acordo com seus históricos de deslocamento. Outro ponto fundamental é que o app transforma a utilização de transportes alternativos em créditos, incentivando a utilização e, em paralelo, gerando otimização das despesas das empresas em média de 20% do seus custos mensais.”
Modelo de negócio:
A fonte de receita do Mob.Go está estruturada em três focos básicos: na licença cobrada das empresas pela sua utilização; no mecanismo de roteirização de itinerário de transporte público; e no gerenciamento de uso do transporte alternativo.
Fundação:
Setembro de 2019.
Sócio:
Marcio Mazallo — Sócio Diretor
Fundador:
Marcio Mazallo — 49 anos, São Paulo (SP) — é formado em Administração de Empresas pelas Faculdades Integradas Campos Salles. Está há 26 anos no mercado de benefícios. Trabalhou na Sodexo e fundou a Capta Consultoria.
Como surgiu:
O empreendedor conta que pelas particularidades da lei do vale-transporte, as corporações percebem há muito tempo que parte dos recursos destinados a este fim são desviado para outras finalidades, por alguma eventualidade ou mudança pontual no deslocamento do funcionário. “Dessa forma, estes recursos ficam retidos nas operadoras de transporte público, tornando a obrigação demasiadamente onerosa. O Mob.Go surgiu dessa realidade e proporciona uma forma de gerenciar os recursos, evitando com que o excedente se acumule nas operadoras, pois muitas vezes não são utilizados nem pelos funcionários, muito menos pelas corporações. O objetivo é que sejam utilizados para incentivar transportes alternativos, gerando créditos aos usuários e otimização dos custos pelas empresas.”
Estágio atual:
A startup iniciou a operação em janeiro de 2020. O escritório fica situado em Pirituba, São Paulo, e a empresa está em fase de testes finais em pelo menos cinco corporações, que totalizam aproximadamente 10 mil usuários.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
O fundador investiu 2 milhões de reais na startup.
Necessidade de investimento:
Não busca novos recursos.
Mercado e concorrentes:
“Vemos o mercado aberto para todas as formas de inovações que contribuam com a otimização das despesas operacionais das empresas e melhorem seus processos internos. Outra percepção é a grande intenção das corporações em contribuírem com a questão da mobilidade, pois elas reconhecem que são fundamentais para que se alcance resultados expressivos”, afirma Marcio.
Maiores desafios:
“O maior desafio a ser enfrentado é o atendimento fora dos grandes centros, pouco explorados até então pelo mercado de benefícios”, diz o fundador.
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
Segundo semestre de 2020.
Visão de futuro:
“A expectativa da Mob.Go é alcançar, já em 2020, um faturamento anual de R$ 10 milhões. Devido a nossa estratégia de negócios, estaremos capilarizando a utilização do app em todo país em no máximo cinco anos. Feito isso, teremos um impacto positivo no trânsito das cidades, com uma redução de pelo menos 20% dos veículos que circulam com apenas uma pessoa.”
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A startup, que começou sua operação em Jundiaí (SP), promete mais segurança para os condutores (e usuários), com o uso de tecnologia, taxas mais transparentes e maior rentabilidade.