Nome:
Nafisio.
O que faz:
É uma plataforma de gestão para fisioterapeutas e estúdios de pilates. O negócio também conectar esses profissionais a pacientes gratuitamente.
Que problema resolve:
Ajuda os fisioterapeutas a focar no que fazem de melhor, enquanto a plataforma cuida da gestão de agenda, de finanças e de pacientes (com atenção à LGPD e às regulamentações do Conselho Federal de Fisioterapia), o que gera economia de tempo e otimização de processos.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, o que torna a Nafisio é especial é entender a jornada de trabalho, os desafios e as dores da carreira que atende. Além disso, o negócio treina e instrui o profissional com noções de marketing digital aplicado à sua profissão.
Modelo de negócio:
A Nafisio é uma plataforma SaaS, com recorrência mensal/anual. O plano inicial é de R$ 39.
Fundação:
Março de 2020.
Sócios:
Felipe Delaví — CEO e fundador
Déborah Corrêa — Fisioterapeuta
Fundador:
Felipe Delaví — 3o anos, Porto Alegre (RS) — é desenvolvedor web autodidata. Atuou por seis anos à frente da própria agência digital especializada em desenvolvimento de sites, gestão de tráfego e SEO, a Wemakr Agência Digital.
Como surgiu:
Felipe conta que a Nafisio surgiu a partir de uma dificuldade pessoal. “Em 2017, minha mãe teve um AVC e nós demoramos muito tempo para encontrar um fisioterapeuta com a especialidade necessária para o tratamento dela. A falta de informações e os poucos profissionais que se divulgavam online foram o grande problema nessa equação”, conta. Assim nasceu a ideia de criar uma solução para conectar as duas pontas (paciente e fisioterapeuta). A ideia foi validada com pesquisas quantitativas e qualitativas. E no decorrer do primeiro MVP, Felipe identificou que esses profissionais têm outra grande dor: a gestão do negócio. Hoje, a Nafisio continua promovendo o marketplace como uma forma de atração dos usuários, mas a ideia é convertê-los em usuários pagantes da plataforma de gestão.
Estágio atual:
A Nafisio começou operando em home office e hoje está em um coworking, dentro do programa de startups do Tecnopuc (Parque Científico e Tecnológico da PUCRS). A startup está em fase de testes com um grupo de 30 usuários.
Aceleração:
O negócio passou pelo programa de aceleração StartupPRO (da Accelerated Network – batch 5).
Investimento recebido:
O empreendedor investiu 40 mil reais para finalizar o desenvolvimento do MVP, contratar freelancers e investir em marketing.
Necessidade de investimento:
“No momento em que tivermos métricas mais maduras de faturamento, vamos buscar investimento para acelerar da fase de operação até a tração. O valor calculado para 18 meses é de 296 mil reais”, diz o fundador.
Mercado e concorrentes:
“Nosso mercado total é de mais de 640mil profissionais no Brasil. E esse público ainda carece muito de tecnologia e inovação. Os profissionais que usam ferramentas digitais de gestão, precisam contratar plataformas médicas que possuem uma alta barreira de entrada e soluções que jamais seriam utilizadas por um fisioterapeuta (como a emissão de receita digital). Entendemos que, ao ‘nichar’, encontramos demandas ainda inexploradas, para oferecer, de forma enxuta, exatamente o que o nosso público precisa”, afirma Felipe. Ele afirma que como plataforma de gestão, existem alguns concorrentes no mercado, mas sem o foco específico para fisioterapeutas.
Maiores desafios:
“Estruturar melhor os processos de gestão, com metodologias ágeis, e montar o time de tecnologia para continuar atendendo as demandas”, fala o fundador.
Faturamento:
A Nafisio ainda não fatura, pois está rodando um período de teste de 30 dias gratuitos com um grupo de early adopters.
Previsão de break-even:
“Nossa previsão é de que ocorra até 30 de março, ao bater 70 clientes assinantes.”
Visão de futuro:
“Como visão de médio prazo, seremos um hub de soluções completo para o mercado de fisioterapia. No longo prazo, já identificamos que a nossa solução enxuta também pode atender outras verticais de saúde, como odontologia, educação física, psicologia, entre outras. Esse será o nosso caminho de tração e escala dentro do mercado geral de saúde. A base do código será a mesma, apenas com personalização e branding diferentes para cada área da saúde”, conta Felipe.
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