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“Não basta guardar dinheiro. É preciso ganhar da inflação”

Daniel Schneider - 30 maio 2019 Daniel Schneider - 30 maio 2019
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Quando você busca um investimento, qual o seu maior objetivo? Que o dinheiro aplicado valorize, certo? Parece óbvio, mas não é tão simples quando você se lembra que existe na economia um fenômeno que causa exatamente o efeito contrário. Sim, estamos falando da inflação, que é a desvalorização do dinheiro. É quando, com a mesma nota de R$ 100, você compra hoje menos do que no ano passado e bem menos do que há cinco anos.

“Muita gente acha que fica rico ao guardar dinheiro, mas não funciona assim”, diz Claudio Ferro, CEO do PoupaBrasil.

“Um dos cuidados na aplicação é ver se o dinheiro está ganhando da inflação”, explica. Em outras palavras, o investidor busca a garantia de que o dinheiro que ele aplica vai, no futuro, valer mais do que vale hoje, e não o contrário. Para isso, você tem que medir a inflação, claro.

No caso do Brasil, o índice mais utilizado para medir a inflação é o famoso IPCA, que é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado e divulgado todo mês pelo IBGE. É este mesmo índice que o governo usa para acompanhar a desvalorização da moeda e divulgar as metas da inflação. Por isso, também é no IPCA que o mercado fica de olho para fazer suas projeções. Para você ter uma ideia, o IPCA do ano de 2018 marcou 3,75% (abaixo do centro da meta do governo, que era de 4,5%). Para este ano (e também para 2020), o centro da meta é de 4,25% e a expectativa atual é que o índice fique mais próximo de 4%. Este número é, portanto, a melhor referência para projetar a desvalorização do dinheiro a ser aplicado no mesmo período.

De posse dessa informação, você já poderá fazer escolhas mais conscientes na hora de aplicar o seu dinheiro. A Poupança, por exemplo, rendeu apenas 4,62% em 2018. Isso significa que a Poupança ganhou da inflação, mas que o dinheiro guardado lá teve uma valorização real (descontada a inflação) de menos de 1% no ano inteiro (ridículos 0,84% para sermos exatos). E podia ter sido pior. Como em 2015, quando quem guardou dinheiro na Poupança teve perda de 2,28%.

Mas você já sabe que existem no mercado muitos investimentos melhores que a Poupança e tão seguros quanto ela. Como, então, escolher um que te garanta vencer a inflação e, de preferência, traga um rendimento mais gordinho?

Você já leu aqui que o CDI sempre acompanha a taxa Selic, certo? A Selic é a taxa que o governo usa exatamente para controlar a inflação e o crescimento econômico. Isso significa que, se a inflação surpreende e ameaça sair da meta, o governo mexe na Selic. “O governo ajusta a Selic de acordo com a previsão da inflação futura”, diz Cláudio Ferro. Se a inflação fica baixa demais, o governo baixa a Selic para dar fôlego à economia. E, se a inflação sobe mais do que devia, o governo também aumenta a Selic para conter a desvalorização da moeda. É a famosa política monetária.

Historicamente, a taxa Selic supera a inflação, para que os chamados juros reais da economia (que são justamente a diferença entre essas duas taxas) sejam sempre positivos (do contrário, haveria efeitos desagradáveis na economia). A Selic, que hoje está no menor patamar histórico, fechou o ano de 2018 em 6,5% a.a., enquanto o CDI fechou em 6,42%. Até este momento, a previsão é de que esses valores se repitam em 2019. Para 2020, a projeção é de que a Selic volte a subir e chegue a 7,5%. O CDI, como de costume, acompanha de perto.

Confira no infográfico abaixo a diferença entre o CDI e o IPCA anuais nos últimos dez anos.

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