O bynd é um app de caronas para pessoas que têm rotas de trabalho compatíveis

Dani Rosolen - 13 mar 2019 Dani Rosolen - 13 mar 2019
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Nome:
bynd.

O que faz:
É um app de caronas corporativas para pessoas que têm rotas compatíveis de trabalho.

Que problema resolve:
Busca resolver problemas de mobilidade urbana, ineficiência do uso dos carros na cidade e poluição.

O que a torna especial:
Segundo os sócios, a plataforma é gamificada (com pontos Multiplus e Livelo) e conta com um algoritmo proprietário que considera proximidade e rotas para fazer os matches, o que permite entregar até dez vezes mais possibilidade de carona para os usuários.

Modelo de negócio:
A startup cobra uma assinatura mensal que varia de acordo com o volume de colaboradores, número de sedes/localidades do cliente, estado onde se encontra, entre outros.

Fundação:
Março de 2016.

Sócios:
Gustavo Bertazzola Gracitelli — CEO
Leonardo Fernandes Libório — CFO/COO
Abraão Barros Lacerda  CTO

Perfil dos fundadores:

Gustavo Bertazzola Gracitelli — 30 anos, São Paulo (SP) — é formado em Economia pela USP. Trabalhou no banco de investimento Raymond James.

Leonardo Fernandes Libório — 31 anos, Rio de Janeiro (RJ)  é formado em Economia pela USP. Trabalhou no Goldman Sachs.

Abraão Barros Lacerda — 30 anos, Fortaleza (CE)  é formado em Engenharia da Computação pelo ITA. Trabalha com desenvolvimento mobile há mais de cinco anos e já fez mais de dez aplicativos. Presidiu o Centro de Empreendedorismo do ITA por dois anos.

Como surgiu:
O bynd surgiu de uma experiência pessoal de dois dos fundadores, Leonardo e Gustavo. Eles contam que participavam da “Expedição 4×1”, uma viagem de carro que percorreu 72 mil km pelas Américas (Sul, Central e Norte). A dupla e mais três amigos viajaram por 19 países, durante 13 meses e, através dessa experiência, dizem que viveram na prática a economia compartilhada em todos os seus aspectos. Ao retornarem para São Paulo, falam que não conseguiam conceber “a dura realidade da cidade que tem 1,2 pessoas por carro, em média”. Observando a ineficiência, os problemas que isso causava e a oportunidade de mudar essa realidade por meio da tecnologia, eles decidiram fundar a startup.

Estágio atual:
O negócio está em fase de tração, conta com mais de 45 mil usuários na base, 30 empresas clientes e seis pessoas na equipe. Foi vencedor do Desafio Inovemob 2018, promovido pela WRI Brasil e Toyota Mobility Foundation.

Aceleração:
A startup foi acelerada pelo pela Startup Farm, Oxigênio e SEED.

Investimento recebido:
O bynd recebeu 200 mil reais de investimento da Oxigênio, 67 mil reais do SEED e 400 mil reais do prêmio Desafio Inovemob.

Necessidade de investimento:
Os sócios estão em uma rodada aberta para captar 1 milhão de reais para investir em tecnologia e na área comercial.

Mercado e concorrentes:
“O mercado do bynd é composto por empresas que têm a partir de 250 colaboradores e que estão em grandes centros urbanos. No Brasil, considerando as 15 maiores cidades, temos mais de 7 mil empresas que atendem essas características”, fala Gustavo. Ele aponta como principais concorrentes o Waze Carpool, Caronetas/WiiMove e Mobicity.

Maiores desafios:
“O engajamento dos usuários é um desafio constante, dado que a cultura de caronas ainda é muito incipiente no Brasil e que existem problemas, como o de segurança pública, que afetam diretamente a disponibilidade das pessoas em pegar ou oferecer caronas”, conta o CEO.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Já foi atingido em 2018.

Visão de futuro:
“Pretendemos ser a maior rede de caronas corporativas do mundo. Estamos trilhando um caminho sólido, investindo muito em tecnologia e na expansão comercial”, afirma Gustavo.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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