Nome:
Cadê Guincho.
O que faz:
É um app que lista serviços de auto socorro, como guincho, recarga de bateria e troca de pneu, em até três minutos.
Que problema resolve:
Para o usuário, garante o atendimento de motoristas que não tenham seguro, com assistência 24 horas. Eles podem escolher o prestador de serviço levando em conta a localização e o preço cobrado. Já para os profissionais da área serve como forma de divulgar seus trabalhos.
O que a torna especial:
Segundos os fundadores, o usuário consegue utilizar a ferramenta sem custo mensal, pagando apenas pelo serviço prestado. Além disso, eles afirmam que diferente das aplicações de transporte de passageiros, nas quais o preço é fixado pelo aplicativo, o app oferece a liberdade do profissional precificar seu serviço.
Modelo de negócio:
O Cadê Guincho cobra uma tarifa de 20% sobre cada serviço que o profissional executa por meio da plataforma.
Fundação:
Novembro de 2016.
Sócios:
Diego Pereira da Silva — Diretor de operações
Bruno Camarini Salerno — Diretor comercial e financeiro
Fábio Kobayashi — Diretor de tecnologia
Perfil dos fundadores:
Diego Pereira da Silva — 29 anos, São Paulo (SP) — é formado em Ciências da Computação pela Faculdade Carlos Drummond de Andrade. Trabalhou na Braskem e na Petrobrás.
Bruno Camarini Salerno — 24 anos, São Paulo (SP) — é formado em Administração de Empresas pelo Insper. Trabalhou na Função Informática.
Fábio Kobayshi — 44 anos, São Paulo (SP) — é formado em Ciências da Computação pela FASP (Faculdades Associadas de São Paulo). É diretor da Função Informática.
Como surgiu:
Diego conta que possuía uma empresa de guinchos na zona leste de São Paulo e, como cursou Ciências da Computação, teve a ideia, em 2014, de criar uma ferramenta para automatizar o atendimento dos serviços de auto socorro com um app. No ano seguinte, ele diz que procurou a empresa Função Informática, especializada em software, e daí surgiu a sociedade.
Estágio atual:
O app opera nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba e pretende expandir para todos os estados do Brasil. Hoje, a plataforma conta com cerca de 168 000 usuários e mais de 3 100 profissionais cadastrados.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Os sócios investiram 1 milhão de reais de recursos próprios no negócio.
Necessidade de investimento:
Os empreendedores planejam captar investimento, mas ainda estudam o valor.
Mercado e concorrentes:
“No Brasil, circulam aproximadamente 56 milhões de veículos, sendo que cerca de 70% da frota nacional não é segurada e esses motoristas têm dificuldades em resolver seus problemas em casos de pane ou acidente com seus veículos”, fala Diego. Ele diz que os concorrente são as empresas de guincho tradicionais e os guincheiros autônomos. Existem plataformas com serviços semelhantes como a Reboque.me e a Automove.me.
Maiores desafios:
“Manter um balanceamento entre a demanda dos usuários e o número de profissionais cadastrados para atendimento. Com esse nivelamento, realizado conseguiremos expandir para novas regiões de atuação”, afirma o fundador.
Faturamento:
1,4 milhão de reais (2017).
Previsão de break-even:
Março de 2019.
Visão de futuro:
“Queremos tornar o custo dos serviços de assistência mais justo tanto para os usuários quanto para os prestadores de serviços. Além disso, desejamos beneficiar a mobilidade urbana por diminuir o trajeto dos caminhões de resgate e, também, o tempo para remoção de veículos que bloqueiam as vias por pane ou acidente”, conta Diego.
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