Nome:
Dandelin.
O que faz:
É um app que conecta pacientes a médicos, facilitando o agendamento de consultas e dividindo os custos entre todos os membros de sua comunidade de usuários.
Que problema resolve:
Para os pacientes, é uma alternativa ao SUS e a planos particulares.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, a plataforma permite que o valor que os membros deverão pagar e os médicos receber, sejam determinados diretamente pela comunidade, sem taxas de reajuste e carências.
Modelo de negócio:
O Dandelin cobra de todos usuários a mesma mensalidade, somando o número de consultas efetuadas e dividindo o custo entre todos os membros da comunidade. O valor varia, mas nunca ultrapassa o teto de 100 reais. Caso isso ocorra, o pagamento fica por conta da startup.
Fundação:
Julho de 2017.
Sócios:
Felipe Burattini — CEO
Luiz Morcelli — CFO
Mara Redigolo — COO
Maurício Scanavacca — CMO
Perfil dos fundadores:
Felipe Burattini — 31 anos, São Paulo (SP) — é formado em Publicidade e Propaganda pela ESPM, com certificação em Design Thinking pela D.School da HPI Academy (Alemanha) e em Fintech e Blockchain Oxford University (Reino Unido). Fundou as empresas Brandish Ad. Comunicação Estratégica, Wandr e Ahoy! Berlin São Paulo.
Luiz Morcelli — 41 anos, São Caetano (SP) — é formado em Publicidade e Propaganda pela ESPM. Foi diretor de novos negócios da Brandish. É cofundador e parceiro de centro de inovaçãoAhoy! Berlin SP.
Mara Redigolo — 30 anos, São Paulo (SP) — é formada em Comunicação e Marketing pela ESPM. Trabalhou na Porto Seguro.
Maurício Scanavacca — 63 anos Cubatão (SP) — é formado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos e PhD pela Universidade de São Paulo. É diretor do Centro de Unidade de Arritmia Clínica do InCor.
Como surgiu:
Felipe diz que nunca se conformou com o funcionamento do sistema de saúde no Brasil e em grande parte do mundo. “Venho de uma família de médicos e vi como os seguros prejudicaram sua renda mensal, enquanto via como os pacientes pagavam cada vez mais e tinham cada vez menos”, afirma. Ao se envolver com essa questão e criar a plataforma, ele conta que resolveu aplicar princípios de economia compartilhada para que os custos reais da saúde fossem divididos igualitariamente entre os membros da comunidade. “Com isso percebi que é possível reduzir drasticamente os custos para pacientes enquanto aumentamos os ganhos por parte dos médicos”, fala.
Estágio atual:
O app foi lançado em abril e conta com 1 000 pacientes e 310 médicos cadastrados.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Felipe investiu 385 mil reais de recursos próprios no negócio.
Necessidade de investimento:
Os sócios buscam captar 2,3 milhões de reais para expandir a atuação da startup.
Mercado e concorrentes:
“O mercado já esteja cansado das opções ou falta de opções que tem atualmente, o paciente, do valor cobrado pelo serviço das seguradoras e os médicos, de receberem honorários baixos e serem tratados como são”, afirma Felipe. Ele aponta como concorrentes as empresas de seguro saúde. Há plataformas com propostas semelhantes como a Doutor123 e Doutor Já.
Maiores desafios:
“A maior dificuldade será mudar o mindset do brasileiro para que se adapte a uma ideia nova quando se trata de um assunto tão delicado quanto saúde”, fala o CEO.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Junho de 2019.
Visão de futuro:
“Nossa visão de futuro é nos tornarmos uma plataforma global, descentralizada e sustentável para causar uma completa disrupção no sistema de saúde”, conta Felipe.
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