Nome:
Juros Baixos.
O que faz:
É uma plataforma para comparação de empréstimos e um portal de educação financeira.
Que problema resolve:
Para o consumidor, o Juros Baixos ajuda a simular as parcelas do empréstimo em vários bancos, financeiras e fintechs. Para as instituições de crédito, funciona como uma plataforma de aquisição de leads qualificados e segmentados.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, o diferencial da plataforma está na transparência, com a simulação e a ordenação das opções da mais barata até a mais cara, e na otimização para mecanismos de busca.
Modelo de negócio:
A startup lucra com a venda de leads para os parceiros.
Fundação:
Junho de 2016.
Sócio:
Renan Coutinho — CEO
Arthur Bonzi — Relacionamento com parceiros
Guilherme Nasser — Novas parcerias
Lereno Soares — Educação financeira e redes sociais
Jacoo de Vos — Conselheiro
Ruud Sneep — Conselheiro
Perfil dos fundadores:
Renan Coutinho — 24, Nova Iguaçu (RJ) — é formado em Economia pela FGV-RJ. Trabalhou na Exxon.
Arthur Bonzi — 24, Jundiaí, (SP) — é formado em Engenharia de Produção pela Unicamp. É cofundador da agência de marketing digital Markeninja.
Guilherme Nasser — 24, Jundiaí, (SP) — é formado em Economia pela FEA-USP. Trabalhou no Bank of America Merrill Lynch.
Lereno Soares — 26, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em Economia pela FGV-RJ e assessor de investimentos certificado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Trabalhou na assessoria de investimentos e análises da corretora Ágora.
Jacco de Vos — 31, Rotterdam (Holanda) — é mestre em empreendedorismo pela Universidade de Rotterdam. Trabalhou como analista de crédito no banco holandês Rabobank.
Ruud Sneep — 30, Tilburg (Holanda) — doutorando em Empreendedorismo e Inovação pela Universidade de Tilburg. Atua no meio acadêmico e é investidor da Transcrito Já, plataforma de transcrição de áudio.
Como surgiu:
Cinco dos fundadores se conheceram na Holanda, em um intercâmbio de estudo. No país, segundo contam, a taxa de juros é negativa, ou seja, as pessoas perdem dinheiro se deixá-lo no banco. O grupo passou a observar esse fenômeno, assim como o fato de os juros serem bem mais baixos em outros países da Europa, no Japão e nos Estados Unidos. A questão intrigou os sócios, que decidiram juntar seus conhecimentos em mercado financeiro e marketing digital para criar um negócio que pudesse ajudar os consumidores a sofrerem menos os impactos deste problema no Brasil.
Estágio atual:
A plataforma tem cerca de 80 mil acessos por mês.
Aceleração:
O Juros Baixos participou do InovAtiva Brasil.
Investimento recebido:
Os sócios investiram 73 mil reais, do próprio bolso.
Necessidade de investimento:
No momento, não. Os fundadores querem aperfeiçoar o modelo de negócios e elevar o valuation antes de partir para um investidor externo.
Mercado e concorrentes:
Os sócios consideram como principais concorrentes Bom Pra Crédito, Konkero e EasyCrédito.
Maiores desafios:
Na visão deles, são: a conectividade com instituições financeiras para ter acesso a informações apuradas sobre juros, produtos e empréstimos concedidos, a segurança das informações, a parte jurídica (“com contratos equilibrados para ambas as partes”), o reconhecimento da marca no cotidianos dos brasileiros e a personalização da plataforma.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Março de 2018.
Visão de futuro:
“Nosso sonho é levar transparência e eficiência ao mercado, com taxas de juros em tempo real, além de oferecer produtos e experiência extremamente personalizadas para cada cliente. Também imaginamos o Juros Baixos comparando não apenas crédito, mas auxiliando a decisão do consumidor em outros serviços, como seguros, câmbio, contas correntes”, diz Guilherme.
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