“Split de pagamento” é o nome que se dá à possibilidade de um cobrador dividir uma mesma transação em vários pagamentos, para que vendedores diferentes recebam o valor das vendas ao mesmo tempo. É uma ferramenta que vem ganhando força junto com o formato dos marketplaces, os shopping centers virtuais que congregam vendedores, compradores e anunciantes.
Na ilustração acima, imagine o exemplo de uma cliente que está mobiliando seu novo apartamento. Depois do jantar, ela ligou o computador, entrou no Mercado Livre, pesquisou, comparou preços de diversas lojas e, ao final, comprou um vaso do vendedor A, uma cadeira da loja B, uma fruteira da C e um jogo de talheres do D. Tudo isso, além do valor do frete, no final da noite, encheu seu “carrinho de compras”, no valor de R$ 600. Satisfeita, ela fornece os dados do cartão de crédito uma única vez e, segundos depois, a transação está aprovada. O processo só termina depois que duas coisas ocorrem: a) A cliente recebe tudo o que comprou em casa e b) Cada um dos cinco vendedores recebe o valor do que vendeu: R$ 150 para o vendedor A, R$ 300 para a loja B, R$ 50 para a Loja C, R$ 100 para o vendedor D e R$ 50 de frete para a transportadora.
A cliente usou o cartão uma única vez e vai encontrar na fatura o valor de compra de R$ 600. Para ela, foi uma única compra, para o banco foi uma única compra, para a bandeiras do cartão também. Mas, por trás disso, o Mercado Pago divide esse dinheiro entre os diversos vendedores. Uma “divisão de pagamentos” – que é a tradução literal de Split payment.
Em um marketplace como o Mercado Livre, a ferramenta do split de pagamento soa de forma muito natural – repartindo o valor total de uma sessão de compras entre os diversos vendedores. Mas a verdade é que essa tecnologia serve a qualquer negócio digital que envolva uma prestação de serviços e faça a relação entre compradores e vendedores – como, por exemplo, um aplicativo de táxis que precise dividir o valor da sua corrida entre o motorista e o cliente, ou um outro que faça a mediação entre serviços de delivery e pessoas com fome.
O primeiro grande benefício para o consumidor é a comodidade. Até o surgimento do Split de Pagamento, quem quisesse comprar um equipamento eletrônico e dois acessórios, por exemplo, precisaria repetir o processo de entrar no site, selecionar a forma de pagamento e efetuar a compra cada vez que quisesse comprar um dos itens. No exemplo acima, em vez de três compras, seria apenas uma.
Outro benefício é mais visível em compras maiores, com sete ou oito itens, em intervalos muito curtos de tempos – imagine quem está preparando uma festa ou o nosso exemplo acima, de alguém mobiliando a casa. Depois de três ou quatro compras diferentes num mesmo espaço de tempo curto, o banco vai estranhar: é a regra de velocidade, uma das mais básicas para detectar fraudes num cartão. Muito provavelmente o cartão será bloqueado até que o cliente esclareça o porquê daquelas compras seguidas. Então, para o cliente, o Split de pagamentos oferece essa segurança a mais.
Para quem vende, a boa notícia é a de que a possibilidade de reunir todas as compras em um mesmo Carrinho de Compras aumenta o valor médio gasto pelo consumidor. “De fato, desde que o Mercado Livre implementou a tecnologia do Split de pagamento, o ticket médio praticamente dobrou”, diz Bruno Martucci, gerente de produto do Mercado Pago. A razão é simples: quem precisa pagar a cada item comprado tem uma tendência muito maior de abandonar as compras do que aquele que apenas lança tudo no carrinho e só paga uma única vez. E isso resulta em mais dinheiro circulando.
O Split de Pagamento se popularizou com o crescimento dos marketplaces. E, no Brasil, vai se tornar ainda mais comum quando passar a valer a regulamentação do Banco Central para empresas que, nos termos deles, “trocam dinheiro de terceiros”. A partir de 28 de setembro, quando a regulamentação se tornar obrigatória, qualquer empresa que medie relação entre vendedores e compradores vai precisar desenvolver seu “splitter” – ou licenciar de quem já desenvolveu.
A ferramenta do Mercado Pago foi desenvolvida internamente, e está em uso há mais de um ano, com grandes resultados tanto para quem compra como para quem vende. Se você quer conhecer mais do que nós podemos fazer para você, clique aqui e conheça mais a respeito do Mercado Pago.
* Com consultoria de Bruno Martucci, gerente de produto do Mercado Pago.
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