Nome:
Shapp.
O que faz:
É um app que conecta alunos a professores particulares de qualquer disciplina.
Que problema resolve:
Para professores, é uma plataforma para anunciarem seus serviços (“tanto o professor no sentido mais tradicional, de línguas e reforço escolar quanto aqueles com grande experiência em algum tema e dispostos a compartilhar essa paixão, como por exemplo, um diretor de publicidade aposentado ou um assíduo jogador de tabuleiro”). Para quem precisa aprender algo, é uma maneira eficiente de encontrar alguém próximo e que atenda suas necessidades.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, o app tem uma ferramenta que permite localizar o professor mais próximo geograficamente do usuário. Além disso, o acesso para alunos e professores é feito pela mesma plataforma, pois os sócios acreditam que todo mundo tem algo a aprender e todo mundo tem algo a ensinar. “Um professor de matemática pode facilmente pedir uma aula de condicionamento físico, por exemplo”, dizem.
Modelo de negócio:
O Shapp cobra 25 reais (5 do aluno e 20 do professor) por contato realizado via plataforma. Uma segunda aula agendada pelo mesmo par professor/aluno não é cobrada.
Fundação:
Março de 2017.
Sócios:
André Alves de Souza — CEO
Conrado Luiz Mecchi — Cofundador
Rodrigo Piccoli — Cofundador
Perfil dos fundadores:
André Alves de Souza — 37 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia Mecânica pela Poli-USP, com MBA em Gestão de Projetos pela FIA. Trabalhou nas empresas Hyster-Yale e Schneider Electric.
André Conrado Luiz Mecchi — 36 anos, São Bernardo (SP) — é formado em Engenharia Mecatrônica pela Poli-USP, com MBA pela London Business School. Trabalhou na Roland Berger e GSK.
Rodrigo Piccoli — 36 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia Naval pela Poli-USP. Trabalhou na Accenture e na Telefonica.
Como surgiu:
Os três sócios se conheceram ao ingressarem no curso de Engenharia, em 2000. “Sempre houve uma sinergia para trabalharmos juntos, desde os tempos da faculdade. Partimos de um hobby para a ideia de fabricar barcos na garagem. Ao estudar o mercado, isso evoluiu para barcos compartilhados, que evoluiu para a economia compartilhada, até chegarmos no conceito de compartilhamento de conhecimento”, diz André.
Estágio atual:
O Shapp tem cerca de mil cadastros, dos quais 400 oferecem uma ou mais aulas.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Os sócios investiram 210 mil reais de recursos próprios no negócio.
Necessidade de investimento:
Querem captar 2 milhões de reais neste ano para a expansão nacional de serviços da startup.
Mercado e concorrentes:
“O mercado de economia compartilhada cresce velozmente, impulsionado também pelos avanços tecnológicos, enquanto o seu segmento educacional ainda é incipiente e sem players dominantes”, diz o CEO. Ele aponta como concorrentes diretos o SuperProf, empresa francesa, e a brasileira Profes. Já como concorrentes indiretos, a Udemy, o Coursera, o Duolingo e o YouTube.
Maiores desafios:
“Nosso desafio atual é quebrar a barreira da desconfiança. Nossos primeiros professores cadastrados ainda não têm avaliações e os alunos não se arriscam a pedir aula para alguém ainda não ranqueado. Apenas 7% dos brasileiros confiam uns nos outros. Essa barreira, no entanto, pode ser ultrapassada como já demonstrado por outros players da economia compartilhada como Uber e BlaBlaCar”, conta André.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
2020.
Visão de futuro:
“Em cinco anos, queremos ser a principal plataforma de compartilhamento de conhecimento, pois existem vantagens na aula presencial que estamos perdendo com a digitalização de conteúdo. Se bem-sucedidos em um mercado pouco propício para empreendedorismo como o Brasil, nossa visão é levar essa forma de democratização de conhecimento ao exterior, onde a aceitação do modelo é mais rápida”, diz André.
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