Se você não faz home office, responda rápido: quanto tempo leva para chegar ao trabalho?
Cerca de 37% dos brasileiros consomem menos de 30 minutos (o que, convenhamos, é um tempo até razoável). Mas 34% precisam de 30 minutos a uma hora para chegar ao serviço e 21% gastam entre uma e duas horas no trajeto. Já 8% perdem muito mais tempo: acima de duas horas…
Os dados são de uma pesquisa feita pela Ticket e RB, da Edenred, com 4 mil pessoas das cinco regiões do Brasil. O levantamento destaca que a maioria dos entrevistados usa ônibus (35%) ou carro particular (30%) nesse percurso.
Mas e se você pudesse chegar ao trabalho em até 15 minutos? E melhor: a pé ou de bicicleta? E se qualquer deslocamento, seja para ir ao mercado, ao posto de saúde, à universidade ou a um parque, levasse não mais do que esse tempo curto?
Essa é a proposta das cidades de 15 minutos, conceito criado pelo professor franco-colombiano Carlos Moreno. “Por muito tempo, quem mora em cidades, grandes ou pequenas, aceitou o inaceitável”, disse Moreno, em um TED Talk, falando sobre sua indignação com o modelo atual de deslocamento. “Aceitamos que nas cidades nossa noção de tempo é distorcida porque temos que desperdiçar muito tempo nos adaptando à absurda organização e às longas distâncias da maioria das cidades hoje em dia. Mas por que temos que nos adaptar e estragar nossa qualidade de vida?”
A solução, na visão do professor, passa pela reestruturação de bairros para atender às necessidades básicas das pessoas em até um quarto de hora (na França, onde Moreno vive, o conceito se chama ville du quart d’heure).
Conheça, no nosso carrossel, os princípios desse modelo, os desafios para implementá-lo, as cidades que abraçaram essa ideia e os benefícios que ela traz.
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