Já faz um tempo que o bolso do brasileiro vem sofrendo com a escalada dos preços do combustível. Vários são os fatores que culminaram na disparada às alturas.
Entram nessa conta a desvalorização do real frente ao dólar, a inflação, a guerra na Ucrânia, os impostos… e por aí vai. Para se ter uma ideia, no meio do mês de abril, os preços praticados no Sudeste, segundo dados oficiais da Agência Nacional do Petróleo (ANP), chegaram a R$ 8,49.
É um recorde que ninguém gosta de celebrar – agravado pelo fato de que, nos últimos 12 meses, a alta da gasolina ultrapassou os 30%, ou seja, subiu o triplo da inflação.
Se esse cenário preocupa todos que precisam se deslocar, imagine o que faz com o sono de quem trabalha com frotas?
“Desde 2021 vivenciamos os preços de combustível pressionados pela desvalorização do real frente ao dólar, já que o valor do petróleo, base da gasolina e do diesel, depende da flutuação do preço do barril no mercado internacional”, esclarece Taís Alvim, head de estratégia para os produtos de Mobility da Sodexo Benefícios e Incentivos.
Só que o panorama se agravou bastante com a Guerra da Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro de 2022.
Isso porque a Rússia é um player produtor da maior importância para o mundo. E, com os boicotes comerciais ao país, a tendência é que essa alta se mantenha.
“As distribuidoras olham constantemente as janelas de oportunidade das cotações no mercado externo para equilibrar seus estoques com importações, mas hoje este preço está pressionado pela escassez de produto”, explica Taís.
“Assim, a subida funciona como um agente regulador da demanda, como sempre foi.”
Ela ainda reforça que, além de tudo, a alta pressiona os preços ao consumidor e também a inflação, já que nossa produção agrícola e de produtos acabados escoa por modal rodoviário.
Para neutralizar esses efeitos, só mesmo cutucando pautas polêmicas, como as discussões das regras tributárias sobre os combustíveis.
Enquanto isso, nós é que pagamos o preço – e pagamos caro! Mas há algumas alternativas que as empresas podem adotar para mitigar os efeitos no caixa.
Uma das soluções mais eficientes é a implementação de um produto de gestão de frotas, que é capaz de ajudar as empresas a ter mais visibilidade de seus gastos e reduzir as despesas com combustível.
A Sodexo oferece soluções desde a gestão simples de uma frota executiva (Combustível Pass) até um controle detalhado de gastos com combustíveis para uma frota do setor de transportes, serviços e industrial (Wizeo).
Além disso, a empresa apoia clientes que possuem tanques internos no processo de compra de combustíveis por meio de uma mesa de trading (Wizeo Trade).
Para entender o impacto da adoção dessas soluções, em média, um produto de gestão traz como resultado ao menos 5% de economia, sendo que essa porcentagem na redução de gastos pode aumentar muito se combinada à tecnologia e à manutenção preventiva.
As soluções apoiadas pela tecnologia são muito valiosas. Nesse sentido, vale contratar uma consultoria técnica que olhará para cada modelo e encontrará as melhores saídas.
“Provemos um atendimento consultivo técnico baseado em dados que traz ao gestor desta frota insights de performance que vão desde método de comparativo de consumo entre veículos do mesmo tipo e ano até performance por tipo de rota, por condutor, por tipo de ramo de atividade”, destaca Taís.
“Temos como oferecer aos nossos clientes parâmetros comparativos em nossa base de dados e apontar quais as áreas que precisam de uma melhor atenção operacional do gestor de frotas.”
Por fim, e igualmente importante, alerta Taís: é preciso que os veículos estejam com a manutenção em dia. Isso porque a manutenção preventiva é muito mais barata que a corretiva, e um veículo que está em perfeito estado de funcionamento consome menos combustível.
Vale ainda atenção ao alerta da head da Sodexo em relação aos ágios que vêm sendo cobrados nos preços de bomba.
Isso porque, em 2017, o governo aprovou uma medida provisória (MP 764/16) que permitia a diferenciação de preços para pagamento com cartões de débito, crédito e vouchers versus pagamento em dinheiro. Só que as práticas abusivas estão chegando aos 20%.
“Essa pauta precisa ser levada às autoridades reguladoras de preço ao consumidor para inibir abusos de poder econômico e os efeitos colaterais da MP de 2017”, pontua Taís.
Muito além de política pública, passou do tempo de equidade racial estar apenas na agenda de responsabilidade social de empresas no Brasil. Saiba o que grandes organizações, como a Sodexo, estão fazendo em prol dessa causa.