O Brasil ainda está engatinhando quando se pensa no mercado de startups. A indústria começou mesmo a existir por volta de 2010 e o país vive seu ciclo inicial de investimentos. O primeiro unicórnio nacional ainda está nas fraldas, nasceu em janeiro deste ano, quando a 99 recebeu um investimento da chinesa Didi Chuxing de pouco mais de 1 bilhão de dólares.
Basicamente, não há diferença hoje de como são feitos os investimentos no Brasil e nos Estados Unidos. Mas o modelo nacional ainda está sendo provado. Apesar de mostrar que há potencial de desenvolver uma grande indústria desse setor, grande parte dos investidores aportam dinheiro apenas nas fases iniciais. Ainda não há fundos de growth equity brasileiros, ou seja, em fases do negócio onde despejam-se milhões. Com isso, as grandes empresas brasileiras ainda dependem de capital para crescimento de fundos internacionais.
No infográfico a seguir, o Draft desenhou como funcionam, em linhas gerais, as etapas de investimento em uma startup do mercado brasileiro e também mostra quem são os investidores. A ideia foi apresentar de maneira abrangente um negócio do embrião, à validação da ideia até colocar ações na bolsa de valores. Nesse caminho, o infográfico mostra os principais passos a serem dados e também quem pode ajudar no fortalecimento da empresa.
Carro na oficina costuma ser sinônimo de transtorno? A Mecanizou criou uma plataforma que, com base na placa do veículo, identifica o modelo e o ano, lista diferentes fornecedores e preços e acelera a entrega da peça necessária para o reparo.
Lesões na medula e a remoção da próstata interferem enormemente na vida sexual dos homens. Cofundador da Comphya, Rodrigo Fraga quer estimular ereções com eletrodos implantados na região pélvica e acionados por controle remoto.
Enquanto a Neuralink, de Elon Musk, investe em chips cerebrais, a Orby, de Duda Franklin, aposta em outro caminho. Ainda em busca de regulamentação, a startup de Natal sonha em inovar na reabilitação física com uma tecnologia não invasiva.