Nome:
octaEra.
O que faz:
É uma plataforma que aposta na tecnologia e no mundo digital 3.0 para trazer saberes e conhecimentos sobre os povos originários do Brasil e apresentar ao mundo inteiro lugares reais e de difícil acesso, por meio de roteiros imersivos em 360º e no metaverso.
Que problema resolve:
Apresenta lugares reais e de difícil acesso para usuários do mundo inteiro. Pessoas que possivelmente nunca terão contato com aldeias indígenas ou com a Floresta Amazônica, por exemplo, têm a chance de estar “presentes” nesses ambientes por meio do metaverso usando o computador, o celular ou óculos de Realidade Virtual (VR). Além disso, o projeto tem foco na área da educação. Por meio de seus conteúdos imersivos, escolas, universidades e institutos de ensino podem complementar seus materiais e conhecimentos de geografia, história, biologia, arte, tecnologia e idiomas. Os conteúdos abordados pela plataforma contemplam quase a integridade da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) exigida nos Ensinos Básico e Fundamental (1ª a 9ª série).
O que a torna especial:
Segundo o fundador, o que torna a octaEra especial é oferecer imagens reais em 360° da natureza e dos povos originários. “Essas imagens proporcionam uma conexão direta com a beleza e a diversidade do mundo natural, despertando um senso de admiração e reverência pela biodiversidade e vida ancestral”, diz Octavio Tristan Morato Leite, CEO e fundador. Outro diferencial, de acordo com ele, é o fato de a empresa trabalhar com um modelo de lucro social, no qual se compromete a reverter metade dos lucros líquidos para projetos de desenvolvimento socioambiental. “Além disso, a proposta da empresa está sempre ligada às práticas ESG, com atuação direta ou indireta em 15 das 17 ODS e buscando um crescimento orgânico e sustentável cada vez maior.”
Modelo de negócio:
A octaEra tem duas frentes de modelo de negócio: vendas online B2C, por meio da plataforma online, e vendas diretas B2B para o mercado da educação e projetos White Label. Metade da receita líquida será revertida aos povos originários participantes com o objetivo de contribuir para a proteção das culturas e preservação da natureza e do planeta.
Fundação:
Abril de 2023.
Sócio:
Octavio Tristan Morato Leite — CEO e fundador
Fundador:
Octavio Tristan Morato Leite — 37 anos, São Paulo (SP) — é engenheiro civil, pós-graduado em Business Administration pela UCSD (University California San Diego). Iniciou a carreira como engenheiro em obras, depois foi convidado a trabalhar na Alemanha para uma multinacional da indústria médica. Responsável pelo desenvolvimento internacional da divisão de produtos de tecnologia, cresceu seus mercados e entregou resultados ano após ano, recebendo diversas promoções, até perceber que precisava dedicar sua vida para algo com mais propósito. É fundador da Like Old Times.
Como surgiu:
Após anos de experiência no mundo corporativo fora do Brasil, Octávio conta que decidiu dedicar seu tempo e vida a projetos socioambientais, em busca de um propósito maior. O desenvolvimento da octaEra se deu por conta de um outro empreendimento pessoal: o Like Old Times (LOT), em que organiza viagens para destinos menos explorados comercialmente, desenvolvendo turismo sustentável, convivendo de perto com a natureza e conectando os turistas com as comunidades nativas em locais como o interior da África ou a Amazônia. No início de 2022, em uma das expedições, Octavio percebeu que poderia expandir o alcance de sua missão e de seu propósito de vida, compartilhando suas experiências e aprendizados das viagens de uma forma inovadora e que pudesse conectar as pessoas de maneira imersiva e singular. Assim, nasceu a ideia da octaEra.
Estágio atual:
A startup tem quatro pessoas na equipe interna e ao menos 20 pessoas envolvidas e trabalhando pelo ecossistema octaEra. Está em fase de captação de usuários.
Aceleração:
A octaEra venceu o prêmio do programa de aceleração QQSU4 (Quem quer ser um unicórnio?), na categoria inovação.
Investimento recebido:
Já foram investidos 300 mil reais em tecnologias, viagens e equipamentos, além do capital intelectual e o tempo de dedicação do fundador e de todos os parceiros envolvidos.
Necessidade de investimento:
“Buscamos investidores sociais que queiram se unir em nossa missão de criar a maior plataforma imersiva de educação ambiental, ancestral e cultural do planeta”, fiz Octavio.
Mercado e concorrentes:
“O mercado do metaverso e da tecnologia ainda tem muito a crescer. Juntando a tecnologia à ancestralidade, trazemos um diferencial muito interessante e algo nunca feito por outros até o momento.”
Maiores desafios:
“O maior desafio é iniciar as vendas, além de encontrar a melhor estratégia de marketing e comunicação para impulsionar as vendas da plataforma online e acompanhar todas as novidades e desenvolvimentos do setor da tecnologia.”
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
De um a dois anos.
Visão de futuro:
“Vemos a empresa como uma referência nacional e mundial na área da educação, em que escolas possam trazer conteúdos diferenciados a seus alunos impactando as próximas gerações na preservação do planeta. Queremos trazer todos os biomas do planeta, além do máximo de etnias indígenas para a plataforma e proporcionar experiências integrativas interculturais. Além disso, nosso objetivo é obter diversos inscritos em nossa plataforma e que estejam vendo o desenvolvimento de todos os nossos projetos sociais que se desenvolverão a partir do nosso trabalho”, afirma Octavio.
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