Nome:
Clarice.ai.
O que faz:
É uma assistente de escrita baseada em inteligência artificial que ajuda o usuário a escrever melhor por meio de dicas de estilo e revisão ortográfica e gramatical.
Que problema resolve:
Auxilia pessoas e profissionais criativos a escreverem mais e melhor. A plataforma tem sua base de dados alimentada por diversos manuais de escrita, e com o passar do tempo, a utilização do usuário faz com que o sistema de machine learning aperfeiçoe a ferramenta para torná-la cada vez mais precisa.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores o diferencial é ser a primeira assistente de escrita com inteligência artificial em língua portuguesa, sendo capaz de reconhecer mais de 80 “desvios” de escrita, dentre os quais: excessos de advérbios, adjetivos e palavras de ligação (como a preposição “de”), grandes sequências de substantivos, frases muito longas etc.
Modelo de negócio:
O modelo de negócio é de assinaturas premium tanto para o B2B quanto para o B2C. O valor atual é de 15 reais mensais.
Fundação:
Abril de 2019.
Sócios:
Felipe Iszlaji de Albuquerque — CEO
Lucas Spreng — CTO
Fundadores:
Felipe Iszlaji — 38 anos, São Paulo (SP) — é doutor em Linguística Computacional pela UNESP e pós-doutor em Computação Criativa pela Universidade de Coimbra. Trabalhou como especialista para o Google Brasil e para o Museu da Língua Portuguesa. Foi vencedor do Prêmio Santander de Empreendedorismo e finalista do Prêmio Brasil Criativo. Fundou o Dicionário Criativo.
Lucas Spreng — 21 anos, São Paulo (SP) — é formado em Tecnologia em Sistemas para Internet pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP).
Como surgiu:
Felipe conta que a ideia surgiu da necessidade que encontrou no mercado de Escrita e Produção de Conteúdo. Unindo as áreas pelas quais é apaixonado — Linguística Computacional, Inteligência Artificial e Marketing Digital —, ele concebeu a ferramenta em 2017, quando ainda cursava o pós-doutorado em Computação Criativa. Criou um protótipo funcional usando o próprio Google Docs como plataforma e testou a ideia e a demanda com parte do público de sua primeira startup, o Dicionário Criativo. Com a ideia validada, ele passou a buscar recursos para construí-la e se conectou com o sócio Lucas para colocar no ar a plataforma.
Estágio atual:
A startup opera em home office desde o início da pandemia. Já foi lançada a versão comercial da ferramenta no dia 10 de dezembro de 2020, centenário da escritora Clarice Lispector. Hoje, a Clarice.ai conta com 800 usuários cadastrados e uma base com 5000 leads interessados.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Foram investidos cerca de 250 mil reais, entre recursos dos sócios, da Love Money e fomento do programa PIPE FAPESP.
Necessidade de investimento:
Os sócios têm planos de captar investimentos no primeiro semestre de 2021, mas ainda não definiram valor.
Mercado e concorrentes:
“Hoje há mais de 100 mil redatores trabalhando com marketing de conteúdo sem ferramentas de auxílio para a sua profissão”, afirma Felipe. Ele diz que há plataformas similares em outros países, mas a Clarice.ai é a primeira no Brasil. Entre os concorrentes indiretos, o empreendedor cita os corretores embutidos nos editores de texto mais famosos, como o Word e o Google Docs.
Maiores desafios:
“Encontrar mão de obra qualificada em ciência de dados, processamento de linguagem natural e inteligência artificial para avançar o roadmap de desenvolvimento com a velocidade desejada.“
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
Final de 2021.
Visão de futuro:
A expectativa é que o projeto identifique mais de 300 “desvios” de linguagem daqui a dois anos e que cm o tempo se torne a principal referência como ferramenta de escrita de não-ficção. Ainda em 2021, os sócios querem lançar o serviço digital no mercado B2B. “A Clarice.ai reconhecerá os termos que a empresa não gosta, seguindo o manual de estilo da marca”, afirma Felipe.
Com tecnologia (mas também curadoria humana), a turistech promete entregar em minutos opções de voos, hospedagens, passeios e sugestões de destinos personalizados para os viajantes.
A startup usa vozes de diferentes nacionalidades (e até de celebridades) para que os estudantes possam treinar a escuta e a fala, além de aplicar métodos que ajudam na memorização de vocabulário, melhora da pronúncia e correção da gramática.