Mais vezes do que é capaz de contar, Ricardo foi a eventos onde foi apresentado, antes de qualquer coisa, como neto de Graciliano Ramos.
Parece bastante incômodo, certo? Ele confirma que, sim, pode ser.
Ricardo, que é escritor assim como seu avô, cresceu vendo pessoas como Lygia Fagundes Telles e Jorge Amado na sua casa, falando sobre arte e sobre a vida. E aí, ficou claro que a fruta não cairia longe do pé. Seu pai, também chamado Ricardo, também encontrou refúgio nas palavras. E ele, seguindo o caminho trilhado por seus antecessores, precisou encontrar uma maneira de escrever e, ainda assim, se destacar à própria maneira.
Como desenhar sua própria vida profissional com um legado familiar que inclui um dos maiores autores da literatura brasileira? Como não duvidar do próprio valor mesmo sabendo que, apesar de todo o esforço, você não terá os mesmos holofotes que o autor de “Vidas Secas” teve. E, mais importante de tudo, como encontrar plenitude e realização na vida profissional tendo essa bagagem familiar?
Em uma conversa sincera, com um pé no início do século 20, Ricardo conversa com Rafaela Carvalho, editora de conteúdo do Draft, sobre todas essas questões. E mostra que dá para galgar seu próprio espaço criativo e driblar a potencial síndrome do impostor que pode nascer em uma história como essa.
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