Seleção Draft – A startup que faliu

Dani Rosolen - 11 maio 2018A dor de falir: a Inesplorato conta por que o Mappa chegou ao fim.
A dor de falir: a Inesplorato conta por que o Mappa chegou ao fim.
Dani Rosolen - 11 maio 2018
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A startup que faliu
É este o nome do perfil que a Inesplorato abriu no Medium (link acima) para expurgar o fim do Mappa, startup criada pela curadoria de conhecimento, em 2014. Em nove textos (como “A dificuldade de comunicar um serviço complexo”, de Roberto Meirelles, “O Preço da Revolução”, de Tulio Custódio, e “Quando você abraça seu propósito e ele não te abraça de volta”, de Gladis Vivane), os fundadores fazem uma “terapia coletiva” sobre a dor de falir. A plataforma — que oferecia, a 10 reais por mês, uma seleção de filmes, artigos e palestras sob medida para fazer pensar e “sair da bolha” — não chegou ao número de assinantes necessários para se sustentar. Débora Emm, uma das fundadoras, diz que o fim não está sendo nada fácil, “mas, como os próprios conteúdos do Mappa já nos ensinaram, estamos ressignificando nossos erros, recarregando energias e botando pra fora nossos fantasmas para recuperar fôlego e voltar a sonhar.” A plataforma fica no ar gratuitamente até 7/10.

 

Robô na linha
O Google causou polêmica esta semana ao anunciar uma nova funcionalidade de seu assistente virtual, o Duplex. Mostrou a inteligência artificial imitando a voz humana e marcando compromissos por telefone, como um horário no cabeleireiro ou no médico, sem que a pessoa, do outro lado da linha, percebesse que estava falando com uma máquina (a AI imita, inclusive os “hum” das pausas da fala humana). Depois de críticos questionarem se isso seria ético, a empresa voltou atrás, como conta o The Verge, e disse que o recurso (que ainda está em desenvolvimento) terá um aviso incorporado sobre o sistema para não confundir ninguém. Leia mais no link acima.

 

Feedback a jato
No Medium (link acima), a investidora Robyn Ward fala da importância de se encorajar feedbacks rápidos e contínuos em uma startup. Ela afirma: “Um local de trabalho em que as pessoas se sentem à vontade para dar um toque umas às outras leva os colaboradores a desafiarem a si mesmos e levar o negócio a novos patamares”. Para isso, no entanto, ela diz que essa cultura de feedback precisa começar pelo fundador, que deve estar apto a compartilhar seus erros e aprendizados, além de pedir ajuda. Robyn também alerta que se uma startup tem entre os colaboradores millennials, o feedback é a forma mais eficaz de engajar e extrair o melhor dessa geração.

 

Empreendedorismo materno
Com a proximidade do dia das mães, A PEGN traz um artigo que reflete sobre a a realidade das mães empreendedoras. De acordo com Heloisa Menezes, diretora técnica do Sebrae Nacional, muitas mulheres aderem ao empreendedorismo para conciliar a carreira com o papel de mãe, já que o ambiente corporativo é “menos amigável” (sem a flexibilidade do home office ou locais adequados para mães ficarem com seus filhos). O texto ainda destaca que muitas mulheres criam produtos e serviços baseados em suas experiências com a maternidade e cita cases que surgiram assim: o Descobrir Brincando, a Casa sem Glúten e o Free Soul Food. Leia no link acima.

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