Seleção Draft – Celular minimalista

Dani Rosolen - 6 set 2019
O Light Phone é para quem pretende se desplugar, mas também não quer perder uma ligação (Imagem: thelightphone.com/Reprodução).
Dani Rosolen - 6 set 2019
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Celular minimalista
Não se trata do novo celular de tela dobrável da Samsung nem do novo iPhone, a ser lançado este mês. O aparelho mais aguardado por aqueles que precisam de um detox de tecnologia é o Light Phone 2, produzido pela startup Light. Segundo o Gizmodo (link acima), o dispositivo minimalista repensa como um smartphone deveria ser. O projeto surgiu no Kickstarter, onde arrecadou UU$ 200 mil, e ganhou peso. Aqui um parênteses: digamos que peso é o que ele não tem, é levíssimo e no formato de um cartão de visitas, muito embora suas funcionalidades lembrem as daqueles primeiros celulares da década de 1990, que mais pareciam um tijolão. A primeira versão do Light fazia apenas ligações, mas como estar desconectado não é uma opção para a maioria das pessoas, o segundo modelo apresenta a possibilidade de salvar contatos, enviar mensagens de textos, tocar música, GPS e só. Ah, tem alarme também! Por módicos US$ 350.

 

Carne vegetal é coisa do passado
Hambúrguer de carne vegetal pode virar “carne de vaca” daqui a pouco. É que já tem empresa de olho em um nicho mais específico. A Tyson Foods, maior companhia de carne dos EUA, acaba de comprar a startup New Wave Foods, especializada em produzir frutos do mar à base de plantas. De acordo com o Washington Post, o objetivo é levar a restaurantes, até o início de 2020, camarões feitos com algas e proteínas de origem vegetal. A Tyson Foods chegou a investir na Beyond Meat, em 2016, e mês passado lançou sua própria linha de nuggets à base de plantas. Leia mais no link acima.

 

Gig economy com direito trabalhista
Pelo menos na Califórnia, justamente onde fica o Vale do Silício, os apps de gig economy podem ter que passar a tratar seus prestadores de serviço como funcionários com direitos trabalhistas. O The Verge conta, no link acima, que o Senado está para analisar uma lei neste sentido, já aprovada na Assembleia Legislativa. Na esperança de não precisarem arcar com esses custos, Uber e Lyft, os dois principais apps de transporte do país, ofereceram como contrapartida um ganho mínimo de US$ 21 a hora de viagem para os motoristas, permissão para que se sindicalizem e indenização pelos dias de falta por doença. Nada feito. É esperar para ver.

 

DR com os investidores

“Nenhuma relação boa começa com alguém te pedindo dinheiro Então, por que com os investidores seria diferente?

Brincadeira à parte, no link acima do Medium, Joe Procopio, CPO da Spiffy (empresa de assistência e manutenção de veículos sob demanda), escreve que as startups que fazem os olhos dos investidores brilharem não necessariamente precisam de aporte para operar, mas têm que provar com dados práticos em seu pitch que com um empurrãozinho financeiro podem fazer o negócio decolar e gerar receita. Em outras palavras, mostrar como com o dinheiro em mãos, conseguirão aumentar as margens e ganhar escala. Aí sim, fica mais fácil para o investidor abrir a carteira.

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