CEO de ouro
Segundo uma pesquisa feita pela consultoria Equilar, Elon Musk foi o CEO mais bem pago do mundo no ano passado, com um “cachê” de 2,3 bilhões de dólares (o equivalente à soma do salário anual dos 65 CEOs que ficaram atrás dele no ranking). Mesmo com as ações da Tesla em queda nos últimos tempos, o artigo do Business Insider mostra que o sucesso financeiro do polêmico empreendedor é justificado por alguns marcos de produção e valuation atrelados a recompensas financeiras em 2018. Leia mais no link acima.
Consulta sobre o Marco Legal
Já está aberta a consulta pública sobre o Marco Legal de Startups e Empreendedorismo Inovador, elaborada pelo governo federal em parceria com a iniciativa privada. Qualquer cidadão pode colaborar com a pesquisa (link acima) até 23 de junho respondendo questões para ajudar a aprimorar a definição jurídica de startup, o enquadramento tributário e societário, o tempo de constituição, o limite de faturamento anual, a distribuição de lucro, os modelos de investimento etc.
Governo na contramão
Ainda falando sobre o Marco Legal, no Link, do Estadão, Vinícius Machado, cofundador da Startadora, escreve sobre como, “na contramão da inovação”, o governo toma medidas que acabam por desestimular o trabalho das startups. Ele acredita que é preciso criar um ambiente regulatório para negócios disruptivos, no entanto, enxerga que o excesso de arbitrariedades atrapalha o desenvolvimento do ecossistema. O autor fala mais especificamente de um fato: a fiscalização da Prefeitura de São Paulo sobre as empresas de patinetes (há vídeos nas redes sociais de fiscais jogando os veículos da empresa Grow em caminhonetes e danificando os equipamentos). A questão virou debate na Comunidade ZeroOnze Startups, grupo de empreendedores do qual ele faz parte e que postou uma nota pública de repúdio contra a ação. No texto (link acima), Vinícius afirma que o governo manda um recado negativo ao agir dessa maneira e impossibilita o diálogo:
“A forma como o assunto foi tratado até agora, em portas fechadas e sem abrir uma conversa pública com todos os afetados, incluindo a população, só cria um cenário de incertezas e desaceleração da economia local”
Proteção de Dados
Foi aprovado pelo Senado nesta semana o projeto de lei de conversão 7/2019 que cria a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP). No blog Porta 23, do UOL (link acima), a colunista Cristina de Luca afirma que o órgão regulador será responsável por orientar a implementação da Lei de Proteção de Dados, que entra em vigor em 20 de agosto do ano que vem e garante o direito de todo cidadão às informações a seu respeito na internet. Enquanto isso, nos Estados Unidos já se fala em um novo nicho de mercado para esse tipo de negócio. De acordo com o artigo do strategy + business, as empresas de telecomunicação estariam dispostas a dividir com os usuários os lucros gerados com a venda de seus dados. Ainda neste texto, é citado um estudo da PwC que indica que a economia de dados deve alcançar 400 bilhões de dólares até 2025.