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Seleção Draft – Coladinho no Vale

Dani Rosolen - 6 maio 2019
Não estamos tão atrás do Vale do Silício quanto imaginamos.
Dani Rosolen - 6 maio 2019
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Coladinho no Vale
No blog Vida de Startup (link acima), Matt Montenegro diz que o país está mais próximo do Vale do Silício do que imagina. Ele diz que talvez o empreendedor brasileiro não perceba, mas está reduzindo o gap que existe entre as startups de lá e daqui. Os unicórnios verde-e-amarelos já se multiplicam  — coisa que há um ano era impensável. Além disso, ele cita as aquisições, o bom desempenho do segmento SaaS, a internacionalização de vários negócios e o amadurecimento do nosso ecossistema. A principal diferença para ele é o montante de dinheiro que circula no Vale do Silício:

“O Brasil ainda é um país fechado comercialmente, possui muita burocracia, impostos exorbitantes para investidores e outros problemas que acabam afastando essa circulação de dinheiro”

Mas o autor acredita que muita coisa está mudando e cita, entre as transformações, a permissão de pequenas empresas e pessoas físicas poderem ofertar crédito no mercado, a chegada do open banking e a MP da liberdade econômica. E afirma que logo essa onda de novidades se transformará em um tsunami. Leia mais no link acima.

 

Onde estão os unicórnios?
E falando no Vale do Silício, sim, a maioria dos unicórnios continua a ser de lá. O Visual Capitalist organizou em infográficos as informações sobre as startups que valem mais de 1 bilhão de dólares (a partir do relatório Unicorn Tracker da CB Insights). Os 344 “animais mitológicos” (até 3 de maio era este o número) estão divididos por setor, valuation e país. A startup com valor mais alto de mercado é a ByteDance (75 bilhões de dólares). Nenhuma brasileira é mencionada particularmente. Mas estamos lá entre as 32 startups contabilizadas como unicórnios em “rest of the world“. Veja todas as estatísticas no link acima.

 

Cadê o capacete?
Em Austin, nos Estados Unidos, metade dos 190 acidentes envolvendo patinetes acabou com o motorista ferido na cabeça, entre setembro e novembro de 2018. Detalhe: apenas um deles usava capacete. Aqui no Brasil, ainda não há pesquisas sobre o tema (mas que as derrapadas acontecem, certamente acontecem). A Wired traz detalhes de outras cidades norte-americanas onde os veículos se popularizaram e levaram a desastres. O artigo do link acima diz que parece simples andar com um capacete, mas que por serem volumosos e difíceis de transportar, as pessoas que optam pelos patinetes acabam negligenciando o uso do acessório. Contra esses argumentos, o texto cita que já existem empresas que fazem capacetes desmontáveis e outras que pretendem prendê-los nos veículos.

 

Innovation Awards Latam
Terminam no domingo (12) as inscrições para a 3ª edição do Innovation Awards Latam, promovido pela Cantarino Brasileiro. A competição busca fomentar startups da América Latina criadas a partir de 2014 e que tenham soluções inovadoras em oito categorias: fintechs, retailtechs, agrotechs, healthtechs, constru/proptechs, adtechs, smart cities e social impact. As inscrições custam 40 dólares. O Draft é Media Partner do evento e nossos leitores têm desconto de 50% usando o código DRAFTFA no momento da inscrição até dia 8. Mais informações no link acima.

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