Construções vivas
Um artigo do The Coversation, reproduzido pelo Singularity Hub, conta como, por meio da biotech, as casas do futuro “ganharão vida”, podendo crescer, respirar e até se regenerar. A ideia pode parecer piração, mas diante da crise climática que enfrentamos é preciso pensar radicalmente sobre a maneira como construímos nossos ambientes. Quando se trata de um material que pode crescer, o texto aponta o micélio, a rede de raízes dos fungos. O maior desafio é projetar uma estrutura em que o micélio seja mantido parcialmente vivo e capaz de crescer e se adaptar. Já sobre um componente capaz de se regenerar, estudiosos falam em incorporar esporos bacterianos na mistura de concreto. Quando surge uma rachadura e a água penetra nesses buracos, as bactérias são reanimadas, o que desencadeia um processo químico que faz com que novos cristais de calcita cresçam e “curem” o cimento. E se as paredes pudessem respirar? O texto cita ainda um grupo do MIT que desenvolveu membranas que “transpiram” à medida que a umidade interna aumenta. Leia mais sobre essas e outras invenções no link acima.
Slow medicine
No site da Dasa, o neurocirurgião e neurocientista Dr. Fernando Gomes Pinto defende que a inteligência artificial traz tempo e precisão para a medicina. Ele menciona, no link acima, o conceito de “slow medicine”, defendido em um artigo há 15 anos pelo médico italiano Alberto Dolara. A tese ainda precisa ser melhor disseminada, já que ainda hoje 40% do tempo de uma consulta é desperdiçado na parte burocrática (leia-se preenchimento de fichas). Mas com a ajuda da AI e das healthtechs que apostam nessa tecnologia, isso está mudando. Um exemplo é o uso de enfermeiras robóticas em um hospital de Bangkok, na Tailândia, como relatado pelo Washington Post, para transportar documentos entre oito estações dentro da unidade de saúde. O trabalho antes era feito por humanos, mas agora eles podem se dedicar a cuidar melhor dos pacientes, enquanto as máquinas se responsabilizam por essa parte. O hospital já pensa em passar para as robôs enfermeiras a responsabilidade de preparar a dosagem das medicações e outros procedimentos, já que a AI reduz os erros humanos.
Cobrar ou não cobrar, eis a questão
Na Fast Company (link acima), Maynard Webb, ex-COO do eBay responde a pergunta de dois fundadores. Um quer saber se é melhor cobrar o valor convencional pelo seu produto na fase de testes ou melhor oferecer um bom desconto, já que os primeiros clientes fornecerão informações chave para o desenvolvimento da empresa. O autor indica que o empreendedor crie um produto que desperte o máximo possível de interesse, cobre um preço que justifique as pessoas gastarem energia para dar um feedback, mas conceda, sim, um abate no preço. Para a segunda questão, que é sobre a validade de oferecer um app gratuito para os usuários e cobrar apenas das empresas, no modelo B2B, Maynard concorda com a hipótese, já que em uma fase inicial o aplicativo precisa viralizar, mas não descarta a possibilidade de, depois, o fundador vir a cobrar dos usuários por serviços premium oferecidos na plataforma.
Vendendo até a mãe
Se precificar é difícil, a arte da venda também não é simples. Mas com as dicas dos fundadores ouvidos pelo Entrepreneur (que se deixarem vendem até a mãe, rs) tudo fica mais simples! Kara Goldin, CEO da Hint Inc., afirma que é preciso estar apaixonado pelo o que se oferece para o cliente. Já Dan Lok, fundador do Closers.com, recomenda: “venda com seus ouvidos e não com sua boca”, apontando que é preciso escutar o consumidor. Keri Shull, fundadora da agência de coaching imobiliário HyperFast Agent, por sua vez, diz que é necessário fazer as perguntas certar para entender o que o comprador deseja. Leia mais no link acima.