Detox na startup
Detox não tem a ver apenas com tomar um suco verde ou praticar yoga. Pelo menos é o que mostra o artigo de Cathy Huyghe, cofundadora da Enolytics (empresa que fornece dados científicos para a indústria do vinho). Ela afirma, no Inc., que um empreendedor pode fazer um “detox”, ou seja, um processo de limpeza na sua startup. Como? Começando por eliminar procedimentos que estejam empacando a evolução do seu negócio. É possível ainda comprometer-se a tirar de 20 a 40 minutinhos diários pela manhã para não fazer nada, apenas “convidar” novas ideias a ganharem espaço e, quem sabe, ter um bom insight sobre um novo produto ou serviço. Por fim, como parte do detox, ela aconselha dedicar uma hora por dia para aprender algo novo (que poderá ou não ser usado no seu trabalho, mas que certamente libertará a sua mente). Leia mais no link acima.
Férias mais que remuneradas
Você já imaginou ganhar mais do que suas férias para se desconectar do seu trabalho? Pois o CEO da Acceleration Partners, Robert Glazer, paga um bônus de 750 dólares para os funcionários que se mantêm offline neste período. Por quê? Recarregar as baterias ajuda a melhorar o desempenho futuro, indica o fundador na Fast Company. Os melhores atletas do mundo já entenderam o valor do treino intervalado e fazem uso desse recurso, mas muitos colaboradores têm medo de se desconectar durante o descanso e perder seu emprego ou mesmo sobrecarregar um colega. Porém, segundo uma pesquisa citada pelo autor no artigo acima, tirar férias torna os funcionários mais engajados e satisfeitos e faz com que toda a equipe aprenda a importância de delegar, aperfeiçoando-se em novas funções. Robert ainda afirma:
“Os fundadores têm a responsabilidade de fazer com que seus funcionários se sintam seguros para tirar folga. É bom para o bem estar da equipe, para a saúde da sua empresa e ensina todos a melhorar o desempenho”
O que o Vale do Silício nos ensina
O Estadão (link acima) repercute o Brazil At Silicon Valley, encontro realizado na semana passada, em Palo Alto, nos EUA. A conferência, realizada por estudantes brasileiros da Universidade Stanford, tinha como objetivo procurar soluções, com o uso da tecnologia e da inovação, para aumentar a competitividade da economia brasileira. Apesar de estarem presentes nomes de peso, como os empreendedores na área de fintech David Vélez (NuBank) e André Street (Stone), Doug Leone, do fundo de investimento Sequoia Capital, foi enfático em dizer por que saiu do país há seis anos: a falta de engenheiros de softwares. Já Rodrigo Xavier, ex-presidente do Merrill Lynch no Brasil, afirmou que o Brasil precisa parar de olhar para o passado. “A revolução tecnológica é muito profunda e muito rápida, e o país ainda está muito atrás.”
Visionaris
Vão até sexta-feira (19) as inscrições para o Visionaris – Prêmio UBS ao Empreendedor Social, cujo tema deste ano é “Mudança Sistêmica”. Serão selecionados, para a primeira fase, sete empreendedores sociais que apresentem iniciativas inovadoras e tenham conseguido consolidar suas ideias promovendo mudanças nas áreas de educação, saúde e inclusão econômica. O primeiro colocado receberá um prêmio de 25 mil dólares e os outros três finalistas, 5 mil dólares cada. Mais informações no link acima.