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Seleção Draft – Elon, teste a Neuralink!

Dani Rosolen - 19 jul 2019
A startup de Musk promete o controle de computadores e smartphones pelo cérebro.
Dani Rosolen - 19 jul 2019
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Elon, teste a Neuralink!
Um dos assuntos mais comentados da semana é a Neuralink, startup fundada por Elon Musk em 2017 e que, segundo ele, permitirá que os seres humanos controlem computadores e smartphones com o cérebro através de um sistema de transmissão de dados. Para isso, será preciso inserir cirurgicamente minúsculos fios (mais finos que os de um cabelo) ao lado dos neurônios e sinapses do cérebro. Preparados? Mas calma, para dar prosseguimento aos testes, a startup ainda precisa da aprovação da da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA, a FDA. Dinheiro o negócio já tem: levantou 150 milhões de dólares, sendo 100 milhões do próprio fundador. Será Musk a primeira cobaia, ou melhor voluntário? Leia mais no link acima do TechCrunch.

 

Ranking 100 Open Startups
Foi divulgado ontem o ranking 100 Open Startups (link acima), que desde 2016 destaca anualmente as startups mais atraentes para o mercado corporativo e as empresas líderes mais engajadas no ecossistema de inovação. Dentre as 8 600 startups candidatas, 895 declararam relacionamentos que foram validados pelo mercado corporativo. Em relação às grandes empresas, 2 200 corporações se candidataram e 876 declararam relacionamentos válidos com startups. Ainda de acordo com o levantamento, 82% das startups estão em fase de mercado, com produto e faturamento. Sobre os fundadores, mais de 54% já empreenderam antes e quase 32% têm entre 31 e 35 anos. O faturamento conjunto desse grupo foi de mais de 193 milhões de reais em 2018 e a projeção para este ano é de 324 milhões de reais.

 

Escalada relâmpago
Wired aborda uma questão mais relativa ao ecossistema internacional, em especial o norte-americano e o chinês, mas vale a pena a leitura pela reflexão. O artigo do link acima, escrito por Leonard Shermana, um ex-sócio da Accenture e atual sócio de diversos fundos de Venture Capital, mostra que os altos valores aportados por VCs estariam fazendo com que as startups se vissem obrigadas a escalar rapidamente e de forma atrapalhada (“blitzsclaing”, termo usado no texto), sufocando a inovação e desperdiçando dinheiro. O autor afirma que os fundos acham mas lucrativo fazer menos apostas, mas com valores maiores, em vez de distribuir o dinheiro. Todo esse sistema acaba colocando quem busca capital inicial em apuros. Embora essas empresas possam ter a chance de levar uma bolada, elas têm seu valuation inflado e a pressão por resultados aumentada. Ainda de acordo com Leonard:

“As consequências de investir muito e cedo em negócios não comprovados, podem ser catastróficas. Esses investimentos muitas vezes obrigam os empreendimentos a replicar rapidamente um modelo de negócio defeituoso em escala global”

 

Posso demitir um sócio?
Wil Schroter, fundador e CEO do Startups.com (link acima), questiona se é legal, em termos jurídicos, demitir um sócio. Ele afirma que isso pode ocorrer, mas que neste caso é preciso entender que as ações geralmente voltam para o pool da empresa e são redistribuídas proporcionalmente entre os detentores atuais ou, se o o cofundador já tiver investido, precisará ser recompensado. Will também diz que é preciso pensar em como a própria empresa existirá após a demissão (já que certamente aquela pessoa exerce uma posição importante no negócio), quem terá os direitos dentro da empresa e, talvez, o mais difícil e que ele não cita nesse texto: como ficam as relações pessoais…

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