Seleção Draft – Empreendedorismo não tem cor

Dani Rosolen - 21 fev 2019
Empreendedores negros, como Cairê Moreira Rosário, CEO do Genyz, têm mais dificuldade de conseguir crédito (foto: Youtube/Reprodução).
Dani Rosolen - 21 fev 2019
COMPARTILHE

Empreendedorismo não tem cor
A jornalista Beatriz Bevilaqua retrata no StartSe os desafios de liderança enfrentados por empreendedores negros no ecossistema de startups. Ela conta que, no Brasil, fundadores negros têm seu pedido de crédito negado três vezes mais do que brancos. No caso mencionado no texto, de Cairê Moreira Rosário, CEO da Genyz, que está desenvolvendo uma metodologia de escaneamento corporal e design tridimensional para empresas de moda, embora a ideia seja inovadora, até agora, ele não conseguiu investimento externo.” O empreendedor afirma: “Estamos de certa forma escondidos, mesmo criando coisas incríveis”. Ser mulher e negra é ainda mais complicado neste meio “predominantemente embranquecido”. É o que diz Priscila Gama, CEO da Malalai (app de tecnologia para segurança pessoal). Ela conta que as mulheres costumam encontrar neste mercado uma porta de vidro que, para as negras, ela considera ser um muro. Felizmente, existem iniciativas ajudando a derrubar esse paredão. O texto destaca o Movimento Black Money, a aceleradora Vale do Dendê, o Afrobusiness e o BlackRocks. Leia mais no link acima.

 

Tem coisas que não se medem
Srinivas Rao, fundador do podcast Unmistakable Creative, diz que vivemos em uma cultura de medidas e métricas. “Quantificamos quase todos os aspectos de nossa humanidade e, com a tecnologia, temos a capacidade de medir desde nossos sinais vitais até o desempenho atlético”, afirma, no Medium (link acima). Segundo ele, no entanto, se há algo difícil de ser mensurado, é o sucesso. Para Srinivas, se julgarmos o potencial de uma pessoa por aquilo que ela faz no trabalho, deixamos escapar uma série de qualidades que não estão ligadas necessariamente à sua produtividade profissional. Afinal, ele destaca:

“Não há como colocar na balança persistência, determinação e resiliência. Para ter certeza de que não perderemos isso, precisamos procurar exemplos na história das pessoas”

 

O forte dos grupinhos
Times grandes e pequenos diferem no tipo de inovação? É esta a pergunta que a Harvard Business Review buscou responder. O artigo do link acima traz dados de uma pesquisa baseada em trabalhos, patentes e projetos de software que revelam que, embora equipes maiores, de fato, avancem e desenvolvam mais, são os grupinhos que conseguem trazer disrupção. Em outras palavras, turmas grandes são excelentes na resolução de problemas, trazendo soluções mais recentes e populares, já as pequenas rastreiam o passado, encontrando inspiração em ideias e possibilidades ainda pouco conhecidas. Como diz o ditado popular, nem sempre quanto maior, melhor. Descobrir qual o tamanho ideal de sua equipe é um fator determinante para que um líder faça sua empresa crescer.

 

Prêmio ODS
Vão até 15 de março as inscrições para o Prêmio ODS Pacto Global, iniciativa da Rede Brasil do Pacto Global que reconhecerá práticas empresariais e de ensino de impacto que contribuam para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. É possível concorrer em três categorias: empresas (privadas e públicas de pequeno, médio e grande porte que integram a Rede Brasil), academia (professores de instituições de ensino integrantes dos Princípios para Educação Executiva Responsável) e SDG Pionners Brazil (jovens profissionais de até 35 anos de empresas da Rede Brasil que estão envolvidos ou conduzem iniciativas relacionadas aos ODS). Mais informações no link acima.

COMPARTILHE

Confira Também: