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Seleção Draft – Entregadores high tech

Dani Rosolen - 1 nov 2019
iFood e Uber Eats fazem promessas para o sistema de entregas.
Dani Rosolen - 1 nov 2019
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Entregadores high tech
O iFood anunciou que, em parceria com a Synkar, empresa especializada em inteligência artificial, dará início, a partir do ano que vem, a um projeto piloto de entregas com robôs autônomos. Segundo o Startupi (link acima), os veículos serão 100% elétricos, terão capacidade para transportar até 30 quilos e autonomia de 12 horas de trabalho. Na primeira fase de teste, o veículo fará o deslocamento da praça de alimentação de shoppings até o iFood Hub (estrutura física onde o entregador retirará os pedido e seguirá com a encomenda para o cliente por moto ou bicicleta). Depois, a ideia é que o robô receba o pedido do entregador e o encaminhe até o consumidor dentro de grandes condomínios residenciais. E ainda falando de serviços de entrega, mas nos EUA, o Uber Eats revelou que pretende começar a usar drones até o fim deste ano. O design da aeronave não tripulada foi apresentado no evento Forbes 30 under 30 Summit, na última terça-feira (29). De acordo com a Wired, o modelo pode levar refeição para duas pessoas, decolar e pousar verticalmente e fazer percursos de até oito minutos. A proposta não é usar os drones em todo o percurso, mas pousá-lo em um local pré-determinado para que um motorista complete o trajeto. A ver como fica a já precária situação dos entregadores de carne e osso…

 

Competitividade mediana
Foi divulgado o Relatório Mundial de Competitividade 2019, realizado pelo Fórum Econômico Mundial, com a lista das economias mais inovadoras do mundo. Dos 141 países avaliados, O Brasil ficou na 40ª posição. No topo da lista está a Alemanha, seguida dos Estados Unidos e Suíça. Por outro lado, entre os países do G20, a nossa colocação foi a pior, três posições atrás da Índia, penúltima do bloco. O ranking mede 12 pilares: capacidade de inovação, força das instituições, infraestrutura, adoção de tecnologia de comunicação e informação, estabilidade macroeconômica, saúde, competências, mercado de produtos, mercado de trabalho, sistema financeiro, tamanho do mercado, dinamismo nos negócios e capacidade de inovação. Veja o documento completo no link acima.

 

Era uma vez a Fitbit
O Google acaba de anunciar que fechou um acordo para comprar a quarta maior fabricante de vestíveis do mundo e pioneira no segmento. As negociações devem ser finalizadas em 2020. A empresa foi adquirida por US$ 2,1 bilhões. O TechCrunch (link acima) divulgou um anúncio oficial do Google de que  “os dados de saúde e bem-estar da Fitbit não serão vendidos ou utilizados para anúncios”.

 

Prós e contras do investimento corporativo
No Medium, o investidor Joe Procopio, CPO da Spiffy (empresa de assistência e manutenção de veículos sob demanda), afirma que o investimento corporativo é provavelmente a forma mais subutilizada de capital inicial. “Às vezes, empresas gigantescas e com muito dinheiro estão mal equipadas para promover inovações rápidas, tornando-as parceiras perfeitas para startups. Afinal, quando você não pode criar inovação, você a compra”, diz. No texto (link acima), ele aponta os prós e os contras desse tipo de investimento. Entre os benefícios, cita o fato de a empresa se tornar o principal cliente da startup, tomar menos equity e se envolver menos nas decisões, além da possibilidade de aprender com uma grande companhia, adquirir seus contatos e usar seus recursos (fora a chance de poder fazer um exit). Já entre as desvantagens, estão a exigência de exclusividade, trabalhos personalizados, focados em determinado setor e, o pior de tudo, com pouca agilidade.

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