Abalando as estruturas – Um dos finalistas da Creative Business Cup, que a gente falou aqui ontem, é a Mola Structural Kit. O projeto de Marcio Sequeira de Oliveira é uma engenhosa (mesmo) forma de demonstrar como funcionam estruturas para estudantes de engenharia earquitetura, usando ímãs e molas. Ele é o projeto educacional mais bem-sucedido do Catarse, e faltando uma semana para completar a campanha, já arrecadou 529 mil reais (de 50 mil planejados).
“Com o Mola, pode-se montar, visualizar e sentir as estruturas com as próprias mãos”, o que não parece assim tão especial até você ver o vídeo do negócio funcionando, e o quanto de abstrações que ele tira do papel e transfere para as molas:
O “sr. Creatividade” dará palestra no Brasil – O americano John Kao tem um currículo invejável: já foi conselheiro de inovação de empresas importantes (Nike, Intel e American Express) e até de países (Cingapura, Finlândia, Austrália e Canadá), além de ter criado o curso de empreendedorismo e inovação em Harvard. Kao estará no fim de outubro palestrando em três eventos no país: dia 28 no CEO Fórum de Recife, dia 29 no CEO Fórum de Porto Alegre.
Em São Paulo, no dia 30 de outubro, ele falará no 6º Seminário de Inovação da Amcham Brasil, e dividirá o palco com o chef italiano Alessandro Segatto e Tom Moore, CEO da Mandalah no Brasil. Mais informações aqui.
O pior de trabalhar em uma startup de tecnologia – Michael Church, um ex-programador do Google, disse certa vez que “as melhores e piores empresas tendem a ser startups. As piores não vivem tempo o suficiente para virarem grandes companhias, então há um viés de achar que as startups são superiores. Este não é o caso.” A ilustrativa frase está neste artigo da Slate, que mostra o que os funcionários de startup mais odeiam em seus empregos.
Há coisas conhecidas, que vão da falta de sono (e consequente uso de cafeína e outras drogas) à obrigação de entrar na cultura da empresa, que por ser pequena e ter um chefe personalista confunde gostos pessoais parecidos com “profissional ideal”.
Falando da cultura do Vale do Silício de forma realista, vale ler este outro artigo que o Pando.com publicou hoje, que mostra que a vida dos trabalhadores de empresas de tecnologia que não trabalham em tecnologia não é nada fácil. Os motoristas de ônibus do Facebook que lutam para criar um sindicato e os trabalhadores nos armazéns gigantes da Amazon têm histórias bem menos glamurosas que seus colegas programadores.