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Seleção Draft – Ficando para trás

Dani Rosolen - 21 nov 2017 A burocracia brasileira faz com que os fundadores comam poeira na corrida empreendedora (Imagem: Jose Maria Vivancos-Flickr/Reprodução).
A burocracia brasileira faz com que os fundadores comam poeira na corrida empreendedora (Imagem: Jose Maria Vivancos-Flickr/Reprodução).
Dani Rosolen - 21 nov 2017
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Ficando para trás
No Estadão, Felipe Matos desabafa sobre as burocracias que entravam o ecossistema empreendedor brasileiro. Ele conta sua própria experiência ao tentar abrir uma editora. O processo deveria durar quatro dias, mas se estendeu por três meses. “O Brasil maltrata seus empreendedores e inovadores, ao mesmo tempo em que boa parte do mundo nos estende tapete vermelho, entendo-nos como promotores de inovação e desenvolvimento”, diz. Para exemplificar, cita casos como o da Estônia, onde é possível abrir uma empresa online em 18 minutos ou Portugal, que criou um programa de vistos de residência para empreendedores estrangeiros. Leia mais no link acima.

 

Os medos do empreendedor
Todo empreendedor convive com uma série de medos. Ainda mais quando toca sozinho sua empresa. Sujan Patel, cofundador da agência de marketing digital Web Profits, afirma que temer faz parte do jogo, mas é preciso vencer essa barreira para seguir em frente. No Entrepreneur, ele aponta quais são os receios mais comuns dos fundadores: falhar, não ter foco, perder a criatividade e ser instável financeiramente. Por fim, para motivá-los, destaca no texto (link acima) a seguinte frase de Nelson Mandela:

“Aprendi que coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele”

 

Mais pitacos
A tática de Katia Beauchamp, CEO do Birchbox (serviço de assinatura de produtos de beleza) é ouvir até quatro opiniões diferentes antes de tomar uma decisão. No Inc (link acima), ela confessa que, no começo de sua carreira, não fazia isso por considerar perda de tempo ou não saber lidar com tantas ideias. Hoje, acredita que ouvir os outros é essencial para o aprendizado e ressalta ainda que ninguém é obrigado a acatar o que foi dito. O importante é avaliar e questionar pontos de vista externos, fortalecendo seus próprios instintos.

 

What Design Can Do
Começa amanhã, em São Paulo, a 3ª edição da conferência internacional What Design Can Do. O evento, que dura dois dias, destaca o poder transformador do design e seu impacto social em mais de 20 palestras relacionadas a soluções para as mudanças climáticas e a violência contra a mulher. Os ingressos custam 690 reais, mas leitores Draft têm 15% de desconto comprando pelo link acima.

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