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Seleção Draft – Go

Pedro Burgos - 18 set 2014 Pedro Burgos - 18 set 2014
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O sucesso da GoPro não tem a ver só com as câmeras – A empresa que faz as famosas filmadoras, usadas especialmente para praticantes de esportes radicais, estreou na bolsa e levantou 427 milhões de dólares, para uma avalição de quase 3 bilhões. Foi a melhor IPO de uma empresa de eletrônicos de consumo em 20 anos.

O resultado surpreendeu muita gente porque todas as empresas que fazem só uma coisa em eletrônicos têm sido engolidas pela indústria de smartphones, que funcionam como câmeras, filmadoras, relógios, videogames, GPS, etc etc etc. Mesmo assim, a GoPro, com apenas 10 anos de vida, venceu. Esta reportagem de Issie Lapowsky na Wired explica por quê.

“Eles não vendem apenas uma filmadora, eles vendem a memória de uma onda ou de descer uma montanha com skis.”

Essa é a definição de Ben Arnold, um analista do NPD Group. “Creio que estamos entrando em uma era onde o estilo de vida em tecnologia está ficando cada vez mais importante”. E como não simpatizar com a empresa que não só ajudou a popularizar esportes radicais, mas viralizou um gatinho sendo salvo pelos bombeiros?

 

Coursera chega com tudo ao Brasil – A maior plataforma de cursos online gratuitos anunciou ontem que está aumentando o esforço para trazer cursos em português. O motivo: mesmo com conteúdo em inglês, o Brasil já é o quinto em número de inscritos na plataforma. Esse número deve aumentar com a parceria com a Fundação Lemann, que já traduziu alguns dos cursos.

O diferencial da Coursera, que surgiu em 2012, é a parceria com universidades famosas. Há cursos online com material de Stanford (onde ela surgiu), Duke, John Hopkins, entre outras. Tudo gratuito (apenas o certificado é cobrado). Agora, juntam-se à lista a USP e a Unicamp. Dei uma olhada lá e já me inscrevi no curso O Empreendedorismo e as Competências do Empreendedor, que tem 8 semanas de aulas. Vale a pena. [Via Época Negócios]

 

O que pode melhorar nos empreendimentos sociais – Peter Thiel é das figuras mais importantes do Vale do Silício. Tanto como empreendedor (foi cofundador do PayPal) e como investidor (seu fundo, Palantir, levou capital a empresas nascentes como o Facebook), a sua opinião é levada em conta. Ele acaba de lançar um livro, Zero to One, e deu uma entrevista legal à Fast Company onde fala sobre diversas coisas, inclusive sobre o problema do “empreendedorismo social”.

Para Thiel, “grandes negócios são únicos, e o problema de criar empresas com propósitos sociais é que há muitas pessoas fazendo coisas parecidas.” Ele acha que muitas vezes é difícil ver a diferenciação, essencial para um negócio, seja lucrativo ou não, ser bem sucedido. E como investidor, o que importa para ele? “Eu prefiro focar na missão de uma empresa. E a missão tem uma história que tem um propósito transcendente. A parte criativa do processo é pensar bem: ’quais são as grandes coisas que podem ser desenvolvidas hoje, em 2014?”

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