Um novo Google (com novo CEO) acaba de nascer
O Google acaba de anunciar que está passando por uma reformulação e que Sundar Pichai, ex-chefe de produto, é o novo CEO da companhia. Mais do que isso: agora a empresa faz parte de um conglomerado ainda maior, batizado de Alphabet, e que será comandado por Larry Page e Sergey Brin. Esse novo conglomerado tocará diversos novos negócios como empresas à parte, em vez de deixar tudo sob o guarda-chuva do Google, como acontecia até então. O The Verge explica melhor a nova estratégia no link acima. Também vale ler o perfil que o site já escrevera sobre Pichai.
O site oficial da Alphabet explica o que eles querem com a mudança:
– Fazer coisas mais ambiciosas;
– Apostar no longo prazo;
– Empoderar grandes empreendedores e companhias;
– Investir com escala em oportunidades e recursos;
– Promover a transparência no que estão fazendo;
– E, como consequência disso tudo, melhorar a vida das pessoas.
Por que a economia freelancer está em alta
Estima-se que, até 2020, 40% da força de trabalho norte-americana será de freelancers. A FastCompany publicou um artigo justificando por que, nos próximos anos, a tendência é esse quadro se intensificar cada vez mais. Segundo eles, isso acontece porque hoje há plataformas melhores e mais poderosas para trabalho remoto; e porque os espaços de coworking também permitem tal flexibilidade. Adriano Silva, publisher do Draft, também já escreveu sobre o assunto e tem uma aposta provocativa:
Você não entregará toda a sua força de trabalho a um só empregador. Será um mundo de relações efêmeras – que duram o tempo que fizerem sentido – e não de relacionamentos engessados, obrigados por lei. Namoraremos muito mais. E lançaremos muito menos mão do matrimônio.
Nem tudo é um mar de rosas. A revista Jacobin também publicou um texto de Sarah Gray (traduzido aqui) mostrando a necessidade de problematizar a situação, que muitas vezes não é uma escolha e há exploração tanto quanto nos empregos formais.
Tirem os “gênios” do pedestal
Bill Gates, Steve Jobs, Elon Musk… todos eles foram colocados em pedestais únicos de gênios. No entanto, o MIT Technology Review publicou um interessante artigo dizendo que essa narrativa, de concentrar o mérito de uma empresa em um indivíduo, não só é datada como é contraprodutiva. Microsoft, Apple e Tesla, assim como qualquer empresa (ora ora), também contaram com uma boa equipe de funcionários, investidores, e ajuda do governo — que inclusive preparou o terreno e as condições para que essas companhias pudessem prosperar. Não é questão de desmerecer o talento individual dessas pessoas, mas de contextualizá-los. Leia mais no link acima.
Precisamos falar de mudanças climáticas
A FrameWorks Institute divulgará os resultados de uma nova pesquisa sobre as mudanças no clima. O instituto norte-americano, especializado em criar narrativas simples para temas complexos, apresentará os resultados em um bate-papo na FGV (SP) nessa próxima sexta, às 9h. O evento é gratuito e as vagas são limitadas. Faça sua inscrição no link acima.