Mulheres no comando
Mesmo recebendo muito menos aporte, as empresas fundadas por mulheres faturam, a longo prazo, o dobro por dólar investido do que as criadas por homens. É o que mostra um estudo realizado pelo Boston Consulting Group, em parceria com a MassChallenge (rede de aceleradoras norte-americana), e reproduzido pelo Estadão. Para chegar a esta conclusão, foram analisados 350 negócios — 258 criados por mulheres e 92 por homens. Segundo a pesquisa, mesmo rendendo mais, as fundadoras não conseguem levantar grandes cifras por questões como machismo e a falta de familiaridade dos VCs com o setor em que as empreendedoras geralmente atuam. Leia mais no link acima.
Mude de rumo
Mudanças são boas para manter uma empresa na mira do mercado, mas pivotar na hora errada pode ser um grande problema. No Inc. (link acima), Carson Conant, fundador da plataforma de distribuição de mídia Mediafly, aponta três fatores que os empreendedores devem levar em conta na hora de fazer uma transição de modelo de negócio: timing (quais são as tendências de seu setor, os concorrentes, a opinião dos usuários?), equipe (há especialistas no time, oportunidades para que todos cresçam, entendimento da missão?) e “diversão” (o que motiva os colaboradores, qual a taxa de retenção e satisfação?). Depois de descobrir se é o momento de mudar, o autor diz que ainda será necessário superar mais três desafios: fazer a triagem das novas ideias, enfrentar divergências e manter o foco.
Flexibilidade é essencial
A flexibilidade (de horários de trabalho, por exemplo) costumava ser vista pelas empresas como um privilégio e não como algo que poderiam oferecer com frequência. É o que diz o artigo do Silicon Republic que traz a opinião de três executivos em um painel sobre o futuro do trabalho. Eles destacam as vantagens dos negócios enxergarem a flexibilidade como um ativo, beneficiando-se, por exemplo, com a redução do custo de espaços físicos e com o maior engajamento dos colaboradores (que tendem a ser mais produtivos quando não são microgerenciados). Katie Burke, CPO do HubSpot, ainda fala, no link acima:
“Os millennials e os pais têm uma má reputação por exigirem flexibilidade, no entanto, é algo que todos nós queremos, mas temos medo de pedir”
Artemisia Lab Alimentação
Vai até dia 16 o prazo para negócios com soluções inovadoras no setor de alimentação, que podem gerar alto impacto social, se inscreverem no Artemisia Lab Alimentação. A iniciativa, realizado em parceria com a Fundação Cargill, vai selecionar até 15 empresas em estágio inicial para participarem de um programa de aceleração com duração de seis semanas. Além de mentoria e acesso a networking, os três negócios que mais se destacarem poderão receber até 20 mil reais de capital semente e mentorias extras. Mais informações no link acima.