Não se trata de sorte
No Medium, Aytekin Tank, fundador da plataforma de questionários JotForm, diz que é comum as pessoas acharem que uma trajetória de sucesso conta com 50% de sorte e outros 50% de esforço. Para ele, acreditar nisso é uma questão de autopreservação: “Se dermos metade da responsabilidade à sorte, não teremos de nos culpar se não tivermos sucesso”. Ele afirma que certamente existem momentos de sorte (ou sincronicidade), quando, por exemplo, esbarramos em alguém com quem estamos tentando fazer networking há um bom tempo. No entanto, o autor fala no texto (link acima) que, quando um empreendedor credita apenas à sorte as conquistas obtidas, está desvalorizando seu próprio trabalho, o de sua equipe e o potencial de seu produto.
Repeteco de deslizes
Os erros são os mesmos, só mudam os empreendedores. É mais ou menos esta a mensagem do Entrepreneur, que indica seis deslizes comuns cometidos por fundadores no começo de suas jornadas e o que podem fazer para evitá-los. Entre eles, achar que é possível fazer tudo sozinho. Em vez de assumir este mantra, o texto indica que o empreendedor avalie seus pontos fracos e fortes e delegue o que não é capaz de fazer para terceiros (o dinheiro economizado realizando todas as tarefas por conta própria não compensará o que será gasto para corrigir o que foi feito errado). Outro vacilo corriqueiro é buscar a perfeição, perdendo o timing de lançamento. Uma alternativa melhor é fazer pesquisas e adaptações necessárias no produto e, depois, estabelecer um prazo para colocá-lo no mercado, mesmo que não esteja em sua versão mais primorosa. Leia mais no link acima.
O pós exit
Wil Schroter, fundador do Startups.co (link acima), escreve que muitos empreendedores pensam que, após conseguir vender suas startups, “viverão para sempre com um sorriso no rosto”. Não é bem assim. Ele mesmo já realizou alguns exits e diz que, em conversas com fundadores que obtiveram bilhões em transações como esta, a realidade foi outra. Em vez de se sentirem aliviados, os empreendedores perderam suas identidades, deixaram de se “achar importantes”, começaram a ficar entediados (e até depressivos), passaram a duvidar de que venderam suas empresas por um bom preço e, por fim, após diversos questionamentos, reiniciaram o ciclo. Ou seja, perceberam que o dinheiro não substituiu o que realmente queriam alcançar — propósito — e começaram outra startup.
Startup Weekend São Paulo
De 25 a 27 de janeiro acontece, na capital paulista, o Startup Weekend São Paulo. Durante o evento, os participantes terão apenas 54 horas para montar uma startup em grupo e apresentar suas propostas para um júri formado por representantes de grandes empresas, aceleradoras e investidores. Os interessados não precisam ter necessariamente uma ideia, pois podem trabalhar nos projetos de outros participantes. Os ingressos custam 200 reais e podem ser comprados pelo link acima.