Nem tudo é confete
O sucesso não é feito só de aplausos, mas também de críticas. Saber lidar com elas, no entanto, não é fácil. A Fast Company ajuda a desconstruir o feedback negativo, mostrando como ele pode nos fazer ir mais longe do que os confetes lançados nas conquistas. A primeira coisa é entender que, profissionalmente, um mentor ou um líder não se daria ao trabalho de apontar um erro pelo fato de não gostar de um mentorado ou de um colaborador mas, sim, porque deseja seu avanço. A segunda é saber reagir ao que foi dito. Ou seja, nada de precipitações. Acolha a crítica, faça sua “digestão”, prometa pensar a respeito, peça conselhos de como mudar (fazendo a pessoa se “colocar na sua pele”) e, se não concordar, informe seu ponto de vista. Por fim, o texto do link acima indica buscar avidamente por feedbacks negativos. Embora em um primeiro momento isso possa parecer autodestrutivo, o artigo diz que, pouco a pouco, nos tornamos mais confortáveis com a exposição e propensos a melhorar.
Por que a história se repete?
Enquanto outros casos continuarem a vir à tona, o assunto ainda renderá pauta. É esta a mensagem da colunista Mary Ann Azevedo, no CrunchBase, ao criticar a inércia no cenário de financiamento de startups quando se trata de fundadores que representam minorias. Ela diz que muitos VCs declaram publicamente que estão investindo em diversidade mas, na prática, as ações não são efetivas. Mary também aborda como essa discriminação acaba afetando a moral e a vida pessoal desses fundadores. “Fui condicionado a saber que meu gênero será sempre um problema”, disse Farah Papaioannou, cofundadora da startup de computação de ponta Edgeworx. A empreendedora ainda conta que sentiu necessidade de esconder a gravidez durante alguns pitches até entender que não precisava fazer acordos com investidores que tivessem problema com isso. Leia mais no link acima.
Aceitamos bitcoins
O que falta para a bitcoin desenvolver todo o seu potencial? Segundo o The Next Web (link acima), investidores e empreendedores diriam que é sua adoção em massa. Parece plausível, então, que clientes questionem as empresas para passarem a aceitá-la como forma de pagamento. Mesmo quando a solicitação é atendida, como é o caso da Seymour Locksmiths, no Reino Unido, as transações com criptomoedas acabam não dando em nada. Desde 2014, a empresa que oferece serviço de chaveiro começou a aceitar a Bitcoin e, também, o Dash, e surpresa: nenhum cliente pagou com essas moedas no período. O negócio acredita que o fato de muitas pessoas não terem o ativo disponível em uma carteira digital, o custo desse tipo de procedimento e as oscilações do valor afugentaram os clientes dispostos a deixar as libras de lado. Fato é que poucas lojas conseguiram emplacar a bitcoin e, de acordo com o texto, a adoção permanece em plataformas de jogos “aparentemente duvidosas”.
Open Data Day Curitiba
Acontece no dia 9 de março o Open Data Day. Ações em todo o mundo são realizadas nesta data para mostrar como a cultura de dados abertos pode contribuir para solução de problemas sociais. Em Curitiba, a iniciativa será coordenada pelo Code For Curitiba, com ênfase em ciência aberta, rastreamento de fluxo do dinheiro público e mapeamento aberto. Além de palestras e conteúdo sobre o tema, o Open Data Day vai promover o 1º Mapathon de Curitiba, uma maratona de mapeamento colaborativo do mobiliário e das calçadas na região central da cidade. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no link acima.