Seleção Draft – O modelo de negócio falhou?

Luisa Migueres - 4 dez 2015
Mudar um modelo de negócio que limita a sua empresa é essencial (Imagem: Tambako The Jaguar Follow - Flickr/ Reprodução)
Luisa Migueres - 4 dez 2015
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Um case de sucesso depois do fracasso
Um modelo de negócio que dá errado pode ensinar muito. Isso é o que Aron Susman, autor do texto publicado no ReadWrite, conta sobre sua experiência. Ele é CFO da TheSquareFoot, uma startup que encontra e ajuda a fechar contratos para empresas que precisam de um escritório. A história toda começou em Houston, em 2010, mas quando ele e os sócios tentaram expandir o serviço para Nova York, quase quebraram. O jeito foi mudar o modelo de negócio, o que serviu de lição para a empresa conseguir tração e ser aceita em um programa de aceleração. Para os empreendedores que podem enfrentar o mesmo obstáculo, Aron diz:

“Se o seu modelo de negócio só funciona em circunstâncias ideais, então ele não é adaptável e nem escalável, o que significa que não pode ser bem sucedido a longo prazo”

Leia mais no link acima.

 

A tecnologia vai nos aproximar mais?
Os últimos anos têm trazido tantas novas formas de comunicação, que a discussão sobre como a tecnologia vai nos afastar ou aproximar só ficou mais importante. O texto de Peter Diamandis no Singularity Hub, no link acima, se diz “controverso”, principalmente para as pessoas que odeiam como a tecnologia impacta encontros de família, com os celulares substituindo conversas. Peter diz que além de termos meios de comunicação muito melhores e mais baratos hoje em dia, os humanos também tendem a priorizar o contato com quem lhes interessa. E por isso seria tão irresistível falar com alguns amigos pelo celular em vez de com um parente que não nos agrada ao vivo. Concordando ou não com o autor, é fácil entender sua tese – a de que a evolução de tecnologias, como a realidade virtual, vai transformar muitas tradições sociais.

 

Não declare guerra aos seus concorrentes
No artigo do link acima, do Entrepreneur, o investidor-anjo Martin Zwilling fala sobre suas experiências com startups que viam seus concorrentes apenas como rivais. O autor diz que a atitude é uma roubada, por muitas razões. Afinal, não ter concorrentes pode ser sinal de um potencial fraco do mercado. Então, o melhor é entender a concorrência como uma chance de mostrar o potencial da sua empresa. Veja algumas das dicas de Zwilling:

1) Documente suas inovações como propriedade intelectual;
2) Crie suas soluções para melhorar o mercado, e não detonar a competição;
3) Meça seu valor no mercado com base em dados palpáveis para investidores, como redução de custos e feedback dos consumidores;
4) Conheça todos os concorrentes, mas apresente apenas três aos investidores, nomeando suas maiores qualidades;
5) Para vender sua empresa ou torná-la pública, aponte um concorrente que mostre que isso pode ser feito;
6) Encontre concorrentes que possam ser seus parceiros para expandir o mercado;
7) Defina sua concorrência de maneira abrangente. Dizer que não existem concorrentes diretos não é tão bom assim;
8) Explore o potencial da sua equipe, parceiros e consumidores em potencial. 

 

Semana Maker em SP
Entre os dias 10 e 20 de dezembro, a Garagem Fab Lab vai promover em seu espaço na capital paulista a Semana Maker, um encontro para quem quer promover a inovação colocando a mão na massa. Entre as atividades que os participantes poderão realizar estão impressão 3D e laser, fresadora CNC, arduino, DIY Bio, biohacking, marcenaria, bambu, cervejas artesanais, Internet das Coisas, entre outras. Você encontra a agenda completa de oficinas no link acima. Cada uma tem sua própria inscrição, com valores que vão de 195 reais a 1 710 reais. As crianças ainda podem participar de uma atividade gratuita.

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