Seleção Draft – Preguiça boa

Dani Rosolen - 18 out 2019
Pode ser difícil lidar com o ócio, mas quem aprende sabe tirar o melhor desses momentos para as horas de criação.
Dani Rosolen - 18 out 2019
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Preguiça boa
São muitas as tentativas de explicar a preguiça, a falta de ação, a mania que temos de adiar as coisas. As pessoas postergam ações por medo, por auto sabotagem, por acharem que não merecem evoluir, destaca o link acima da Fast Company. Mais difícil do que achar uma justificativas para tudo isso é assumir que não estamos preparados para curtir o dolce far niente. Segundo o texto, sempre achamos motivos para nos ocupar e costumamos nos sentir orgulhosos pela sobrecarga de tarefas. No entanto, o ócio é uma maneira bastante interessante de criar. Jack Welch, ex-CEO da General Electric, passava uma hora por dia “olhando pela janela”, já o químico alemão August Kekulé teria descoberto a estrutura em anel da molécula de benzeno, em 1865, enquanto sonhava acordado. Pode parecer simples, mas não é. Oscar Wilde, como aponta o artigo, já dizia:

“Não fazer nada é a coisa mais difícil do mundo — a mais difícil e a mais intelectual”

 

O verbo uberizar
No inova.jor, Ziv Barzilay, diretor de marketing de produto da ClickSoftware, escreve: “Provavelmente a melhor forma de se avaliar o grande impacto de um novo produto ou serviço seja quando ele se transforma em um verbo”. Foi exatamente isso o que aconteceu com o Uber, que virou sinônimo de disrupção no mercado. O serviço de mobilidade urbana continua inovando ao investir no desenvolvimento de táxis autônomos e capazes de monitorar os sinais vitais dos passageiros. O autor afirma, no link acima, que à medida que a Uber causa rupturas e acostuma os consumidores com um nível mais elevado de atendimento, as empresas de outras áreas precisam se adaptar e fazer mudanças culturais para acompanhar esse ritmo ou correm o risco de ficar para trás. Para começar a inovar, Ziv sugere que as organizações comecem fidelizando seus clientes e, pouco a pouco, planejem gastos operacionais para se adaptar à nova realidade.

 

Põe mais um na conta
Temos mais um unicórnio brasileiro na pista. A startup avaliada em mais de US$ 1 bilhão é a fintech Ebanx, que oferece uma solução de pagamentos para companhias globais que operam na América Latina. O negócio, com sede em Curitiba, recebeu um aporte de valor não revelado do fundo americano de private equity FTV. Um dado interessante é que a Ebanx é o primeiro unicórnio do Sul do país. Com o investimento, pretende manter as operações na América Latina e aumentar o desenvolvimento de negócios na América do Norte, Europa e Ásia. Leia mais sobre a novidade no link acima da Folha de S.Paulo. (E o interesse nas startups brasileiras não para por aí. Ontem, a Cobli, de rastreamento de frotas, recebeu um aporte de US$ 10 milhões, dos fundos Fifth Wall Ventures e Valor Capital, e a Exact Sales, plataforma para prospecção e qualificação de clientes, US$ 15 milhões, da Astella Investimentos).

 

Líder em abertura de startups
E não é para menos que ganhamos um novo unicórnio. O Brasil lidera a abertura de startups entre os países latino-americanos, segundo dados apresentados pelo diretor para a América Latina da OCDE, Roberto Martínez-Yllescas, durante a 9ª edição da ABES Software Conference, no começo desta semana. Apesar da liderança, ele disse que o precisamos fazer mais esforços para a inclusão digital da sociedade e ampliar o acesso à banda larga. Roberto também reforçou a necessidade de aumentar a capacitação de quem vai atuar em startups. A Época Negócios (link acima) destaca a seguinte fala: “A política tem de evoluir para fornecer às pessoas competências para o mercado de trabalho. A moeda de câmbio agora não é só informação, mas o conjunto de competências que pessoas têm para responder ao que o mercado de trabalho está procurando”.

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