Afinal, o homem terá espaço em um mundo de robôs? A pergunta vai e volta de tempos em tempos e a resposta é sempre das mais assustadoras: não sabemos. Não sabemos se as máquinas criarão uma das maiores crises de desemprego, não sabemos se haverá novas oportunidades, não sabemos se a automação do mundo aumentará a desigualdade social.
Precisamos refletir cada vez mais sobre isso, antes que seja tarde demais para não saber a resposta. Essa matéria da The Economist é essencial para entender alguns aspectos básicos do que está acontecendo. Traçando um panorama histórico na relação homem tecnologia, analisando a atual economia e olhando para a frente, a revista traz vários autores e insights para concluir que, na melhor das possibilidades, os robôs ainda farão muitos estragos econômicos, mas que isso deve ser só uma fase de reajuste. Afinal, o ser humano sempre se adapta e encontra soluções.
2014: o ano que hackeamos nosso DNA. Não é só no mundo das máquinas que a tecnologia está avançando a passos largos. Esse ano que chega ao fim amanhã foi repleto de evoluções biotecnológicas, principalmente no que diz respeito a alterações no DNA.
Uma década depois que o primeiro genoma foi codificado pela Lumia, uma máquina que custou US$ 3 bilhões, hoje já é possível fazer o mesmo por US$ 1 mil. Custos mais baratos popularizam o serviço e levam a oportunidades com Big Data. O Google é uma das empresas aproveitando tais chances, com um projeto onde está coletando dados biológicos de humanos saudáveis para realizar estudos.
Isso tudo nos leva não só a novas possibilidades da indústria, mas também a debates sobre até onde é ético alterarmos o DNA e até onde grandes empresas podem criar essa “internet de genomas”, com tantos dados importantes. O MIT Tech Review discute o tema.