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Seleção Draft – Usuários são pessoas

Luisa Migueres - 2 nov 2015
Como fica o usuário depois que a sua startup se transforma? (Imagem: David Guyler - Flickr/ Reprodução)
Luisa Migueres - 2 nov 2015
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Usuários são pessoas, não números
O título acima é um conselho que merece ficar na lousa do QG de qualquer startup. Ele vem de um texto publicado pelo programador Jeff Escalante no Medium, que fala sobre como “o jogo” – que envolve a fundação, o investimento e uma eventual compra de uma empresa – pode tornar o mercado menos confiável para os usuários. Ele escreve:

“Seu serviço pode virar uma parte importante da vida ou do negócio de alguém. (…) Mas o que acontece quando você fecha as portas ou vende sua startup? Essas pessoas são deixadas na mão, e o lugar que tinha suas informações simplesmente evaporou”

O autor cita exemplos pessoais, como os inúmeros e-mails recebidos por plataformas que foram adquiridas por outras empresas e, do dia para a noite, se transformaram em algo diferente. Leia mais no link acima.

 

Como será o trabalho em 2016?
À medida em que a tecnologia avança, nosso modo de trabalhar também se transforma. Mas o texto publicado na Fast Company (link acima) não tenta projetar um futuro muito distante. O autor diz que já em 2016 vamos sentir mudanças significativas na vida profissional, que hoje já são tendências, mas devem se intensificar no próximo ano. São elas:

1) Comunicação remota. Muitas empresas ainda não enxergam os benefícios do trabalho à distância, mas recrutam talentos exclusivamente online e gerenciam equipes que se conversam dentro e fora do escritório. Além disso, tem sido cada vez mais fácil fundar uma empresa totalmente virtual;
2) Aumento de consultores autônomos. Especialmente na área de TI, muitos profissionais têm fugido das grandes empresas de consultoria para trabalhar como freelancers;
3) Menos PowerPoint, mais vídeo. A demanda por material audiovisual só cresce no mercado, e os custos de produção também caíram, então a substituição é vista como uma questão de tempo;
4) Uma nova balança para equilibrar trabalho e vida pessoal, já que as barreiras do escritório podem ter sido expandidas, mas as empresas também exigem profissionais sempre conectados;
5) Lideranças mais colaborativas. Se antes lealdade e um longo tempo de casa eram as qualidades mais buscadas em um bom líder, hoje ele precisa inspirar e ser aberto a discussões;
6) Sistemas internos inteligentes. Hoje, muitas empresas criam um design simples para o cliente, mas não para si. Por isso, deve haver investimento em sistemas internos mais funcionais.

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