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Como fazer um bom storytelling para sua marca? Veja 5 dicas

Rafaela Carvalho - 2 jan 2020
A gente vê essa palavra por toda parte. Se você é um dos empreendedores que querem fazer uso dessa técnica para falar da sua marca, chegou a hora de aprender com as nossas dicas!
Rafaela Carvalho - 2 jan 2020
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Storytelling. A palavra significa contação de histórias mesmo – e essa é provavelmente a técnica mais valiosa que existe para transmitir valores humanos e significados. Quando uma marca conta histórias para seus consumidores, podemos até ser ainda mais específicos e chamar isso de Brand Storytelling. Com as dicas que preparamos com ajuda da Patrícia Weiss, uma das maiores especialistas no assunto, você vai entender o que é isso, como sua empresa pode se beneficiar desta arte e, claro, saber como usá-la corretamente. Vamos lá?

1. Storytelling não é publicidade nem marketing

Nada impede que você use técnicas de contação de história numa campanha de marketing, na publicidade, na embalagem do seu produto ou onde mais quiser. Mas esses conceitos são diferentes e o melhor uso que você pode fazer do storytelling, como veremos, está em outro tipo de estratégia.

Por exemplo: um anúncio de um bolo caseiro, contando o que o bolo tem de especial, quanto custa e onde pode ser encontrado, é uma publicidade, independente do meio em que esteja publicada e mesmo que contenha uma história como parte do conteúdo. Já o storytelling é a contação de uma história, que, de preferência, não deve vir associada à publicidade. O propósito é diferente. A mesma empresa que fabrica os bolos caseiros pode produzir, por exemplo, uma narrativa contando a história pessoal do fundador da empresa, de como a ideia surgiu, sem o objetivo que a publicidade tem de vender alguma coisa. Estamos falando de territórios diferentes.

Dica: Publicidade e marketing são ferramentas de persuasão e venda. São o que a empresa quer dizer sobre si mesma para quem estiver disposto a ouvir, sempre com o objetivo de alcançar melhores resultados. Já o storytelling é aquilo que o público deseja ouvir. Conhecer a audiência é importante para a publicidade e para o marketing, mas, para o storytelling, é indispensável. É preciso conhecer o seu público a ponto de saber que histórias ele deseja acessar.

 

2. O protagonista é a própria audiência

Engana-se quem pensa que o herói do storytelling é a marca. Para contar uma boa história, você precisa entender que o protagonista dela é o seu público. É por ele que você deve começar. As melhores histórias são sobre pessoas, não sobre marcas. Por isso, é preciso entender que storytelling é uma ferramenta que a sua marca pode utilizar para se conectar emocionalmente com as pessoas, e não para importuná-las com algo que não lhes interessa.

Dica: As pessoas consomem e compartilham storytelling pelo mesmo motivo que indicam um filme ou uma série: porque elas curtiram a história! E as pessoas curtem histórias que tenham personagens com os quais elas se identificam, nas quais elas se sentem no lugar do protagonista. É por isso que os protagonistas das suas histórias devem ser alinhados ao que o seu público quer ouvir. Histórias de superação como a do fabricante de bolos caseiros que perdeu o emprego e se recuperou com o talento para fazer bolos deliciosos (e saber vendê-los) tendem a gerar empatia e ser bem sucedidas.

 

3. O segredo do sucesso está na verdade

Foque no significado que sua história vai passar, na relevância dela para as pessoas e na verdade. Não adianta querer alcançar sua audiência com a história que ela quer ouvir se esta história não for verdadeira, não combinar com o que sua marca tem a dizer. Sua história é feita para pessoas reais, com valores, sentimentos e anseios reais, então ela também precisa ser real para que você alcance uma conexão verdadeira. A força do storytelling está na vulnerabilidade dos personagens, na narrativa original e autêntica que gera identificação e se relaciona diretamente com as pessoas.

Dica: Ao consumir uma história, o público se coloca no lugar do protagonista se o personagem tem características que despertem empatia desse público. Se sua empresa pode contar uma história que seja verdadeira ou transmita os valores reais da empresa – mesmo que seja ficcional –, você tem um bom storytelling em mãos.

 

4. Propósito da empresa + busca da audiência = sucesso!

Aqui, o melhor caminho é falar da essência da sua marca. Cada vez mais, as pessoas buscam marcas com propósito, que representam anseios da sociedade e ousam transformar a cultura.

Esta é a grande revolução no marketing hoje: quando uma marca realmente se coloca no lugar das pessoas e assume o compromisso de representá-las e catalisar conversas reais, com significados e propósito. Fazendo isso corretamente, você vai conquistar mais do que o tempo e a atenção das pessoas: vai conquistar também a confiança e a parceria delas.

Dica: Preste atenção em grandes marcas e veja como elas fazem para mostrar seu propósito a partir de uma história. Mostrando seu propósito, seus valores e o papel da marca com as necessidades do mundo, elas afetam as pessoas porque faz com que o público enxergue melhor algo que pode mudar suas vidas.

 

5. Saiba contar sua história

Além de saber o que contar, por que contar e para quem contar, é importantíssimo saber como, onde e quando contar. Busque técnicas de jornalismo e escrita criativa para saber como contar melhor suas histórias – ou contrate bons profissionais da área. Além disso, recomendamos que você siga as seguintes dicas:

  • Para quem: conheça o seu público e saiba o que ele quer ouvir. Se sua marca tem uma página no Facebook ou um perfil no Instagram, por exemplo, é ainda mais fácil identificar sua audiência, o que ela curte e o que não curte.
  • O quê: o bom storytelling conta histórias de pessoas, e não de marcas. Você pode, por exemplo, contar histórias dos seus clientes, de como eles usam seus produtos e se sentem satisfeitos. Ou você pode mostrar os bastidores da empresa, sem promover produtos ou serviços, mas apenas falando sobre como a marca faz diferença na vida delas.
  • Por quê: você não conta histórias para vender seus produtos ou atrair clientes. Essas coisas acontecem naturalmente quando você alinha seus propósitos aos do cliente e conta as verdades que ele quer ouvir.
  • Quando: isso depende do seu caso específico, mas leve em conta que, assim como seus produtos, suas histórias também serão mais ou menos consumidas dependendo da sazonalidade. Uma história de Natal, obviamente, tem uma maior tendência de consumo próxima do fim do ano.
  • Como: defina se a história será lida, ouvida ou assistida, se terá interação e se fará uso de outros recursos. É isso que gera um bom resultado: uma história cativante, que prende a atenção do público e gera envolvimento, emoção e vontade de compartilhar.
  • Onde: se você precisa contar histórias para o seu público, você precisa contar onde seu público vai querer acessar. Se as pessoas estiverem dispostas a consumir suas histórias em mais de um ambiente, você pode escolher aqueles que mais se alinham com seus propósitos – e aproveitar os recursos que cada um oferece, como emojis, fotos, enquetes, vídeos, GIFs, stories, entre outros.

Consultoria: Patrícia Weiss, Chairwoman da Branded Content Marketing Association – the BCMA South America e Head e Consultora Estratégica de Brand Storytelling, Branded Content & Entertainment, Brand Purpose & Culture na ASAS.br.com.

 

O post original desta publicação está aqui. O Facebook Para Empresas quer orientar e empoderar micro, pequenos e médios empreendedores no Brasil. Você pode conhecer mais acessando facebook.com/business, a Página Facebook Para Empresas ou o brand channel do Facebook no site do Draft.

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