Impulsionar o bem. Simples e direta, esta é a missão do The Venture nas palavras de Richard Black, diretor global de Chivas Regal, marca que promove o evento. Ao longo de duas edições, a maior competição de empreendedorismo social do planeta já impactou a vida de 200 mil pessoas – e a ideia é elevar esse número. “Estamos muito motivados para investir outro 1 milhão de dólares este ano e ajudar a próxima geração de empreendedores globais a fazer a diferença”, diz Black. Agora, estão abertas as inscrições para a terceira edição do The Venture: até o fim de outubro, empreendedores de 32 países e seis continentes podem – devem! – inscrever seus projetos para a seletiva que classificará os finalistas da etapa global. Em jogo, a chance de participar de mentorias, incluindo a Semana de Aceleração em Oxford, e disputar uma fatia do fundo de US$ 1 milhão destinado a alavancar negócios sociais com potencial de melhorar o mundo.
É o caso da Conceptos Plásticos, startup colombiana que em julho abocanhou US$ 300 mil na grande final do The Venture 2, em Nova York. A empresa reaproveita resíduos de borracha e plástico para construir blocos de encaixe que dão forma a moradias e abrigos temporários. “Os cinco finalistas apresentaram projetos interessantes, mas cada projeto estava em um estagio diferente – alguns na fase de desenvolver e testar protótipos, outros na fase de expandir os canais de distribuição”, diz Karen Ehrlich, responsável pelo marketing de Chivas. “Como consequência, eles tinham necessidades diferentes em termos de capital. A Conceptos Plásticos apresentou um modelo de negócio já bem estruturado, com resultados iniciais muito positivos e com impacto positivo na sociedade. Eles precisavam de 300 mil dólares para expandir o negócio na Colômbia, e os juízes acharam que fazia sentido premiá-los com esta quantia.”
Pelo segundo ano, o grande vencedor do The Venture veio da América do Sul. Na primeira edição, a startup chilena Algramo ficou com o maior pedaço do fundo de US$ 1 milhão, amealhando a mesma quantia de US$ 300 mil. Uma das “50 Companhias Mais Inovadoras de 2015” segundo a revista Fast Company, a empresa criou uma nova forma de consumo e distribuição de alimentos básicos, como arroz e feijão, por meio de vending machines instaladas em mercadinhos de bairro. “The Venture tem sido uma plataforma muito importante para nós”, afirmou José Manuel Moller, fundador da Algramo, em entrevista ao Draft. “Conseguimos criar novas redes e mostrar os problemas na base da pirâmide na América Latina para uma audiência ampla. Além disso, o prêmio foi uma contribuição para o crescimento da companhia, nos permitiu entregar mais rapidamente soluções para famílias que não têm acesso aos nossos benefícios.”
O The Venture cresce a cada ano: na primeira edição, foram 1 000 candidatos para 16 vagas; na segunda, 2 500 inscritos e 27 finalistas. Nesses dois anos, os representantes brasileiros na etapa mundial foram a MGov, que usa tecnologias de baixo custo para mensurar políticas públicas (na área de educação, por exemplo) e criar soluções escaláveis, e a Epitrack, startup pernambucana que desenvolve ferramentas colaborativas para monitoramento de surtos epidemiológicos. “Os jovens acreditam que o negócio tem uma responsabilidade social. Uma vez que o mundo continua a se tornar cada vez mais em rede e colaborativo, temos uma oportunidade para moldá-lo – construindo soluções intersetoriais para nossos maiores desafios sociais e ambientais”, diz Sonal Shah, jurada do The Venture e diretora do Beeck Center For Social Impact & Innovation.
E aí? Você tem uma boa ideia de negócio com potencial para transformar positivamente o mundo? Então tire o seu projeto da gaveta: as inscrições para a terceira edição do The Venture vão até 30 de outubro. Dúvidas? Mande um whatsapp para o SAC: (11) 99330-5398. E participe!