Nome:
Trackmob.
O que faz:
A Trackmob é uma startup que oferece soluções tecnológicas desenvolvidas exclusivamente para o Terceiro Setor. Atualmente, a empresa disponibiliza em seu site uma suíte de quatro produtos: uma plataforma de CRM, uma doação online, o Portal do Colaborador (onde doadores acomapanham o andamento das causas que apoiam) e o Trackmob Face to Face, que converte um interessado em um novo doador.
Que problema resolve:
“Atualmente, o Terceiro Setor é o mais ultrapassado quando se trata do uso de tecnologias. As nossas soluções permitem que as ONGs afiem sua comunicação e marketing”, diz o CEO. O objetivo é aumentar a retenção e a aquisição de novos doadores, para melhor a captação de recursos como um todo. Além disso, a startup busca reduzir tempo de trabalho de back office, que seria gasto gerenciando a base de dados de doadores, ou resolvendo falhas de cobrança junto ao banco.
O que a torna especial:
Os produtos da empresa foram desenvolvidos especialmente para as ONGs, levando em consideração seus recursos limitados.
Modelo de negócio:
Para cada produto, a empresa vende a licença de software que são pagas em mensalidades fixas. Ademais, a Trackmob cobra por doador na base no CRM, ou seja, a receita aumenta conforme o crescimento da plataforma.
Fundação:
Novembro de 2013.
Sócios:
Jonas de Araújo – CEO
Bruno Da Hora – CTO
Rodolfo Pinotti – CFO
Rodrigo Amazonas – CMO
Perfil dos fundadores:
Jonas de Araújo – 30 anos, Tijucas do Sul (PR) – formado em Análise de Sistemas pela UFPR. É empreendedor há 15 anos.
Bruno da Hora – 28 anos, São Paulo (SP) – Mestre em Ciências da Computação pela USP Experiência profissional. Realizou um projeto de pesquisa financiado pela CAPES na Universidade de São Paulo, foi desenvolvedor Java na Empresa Braspress e desenvolvedor Java no UOL Host.
Rodolfo Pinotti – 28 anos, São José dos Campos (SP) – formado em Administração de Empresas pela FGV-EAESP. Trabalha com o mercado financeiro e é fundador de 4 Start Ups de tecnologia.
Rodrigo Amazonas – 28 anos, Curitiba (PR) – formado em Design Gráfico pela PUC-PR. Tem 11 anos de experiência como designer gráfico.
Como surgiu:
Jonas teve a ideia da empresa durante um dia em que queria fazer uma doação a uma organização. No site da ONG, ele demorou até encontrar o botão “doar”, e identificou a dificuldade do usuário completar o processo. Por coincidência, essa mesma organização entrou em contato com ele mais tarde, pedindo a construção de um software para melhorar o relacionamento com os doadores. A partir daí, começou uma parceria que perdura até hoje com a Trackmob.
Estágio atual:
Atualmente, metade da equipe fica em um escritório em Curitiba, e a outra metade em São Paulo. A empresa tem 14 clientes de grande porte como Greenpeace, WWF, Médicos sem Fronteiras e Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Aceleração:
No passado, teve uma aceleração da Papaya Ventures, o nosso modelo de negócios era ainda voltado para empresas, e não somente para ONGs. Atualmente, os sócios estão procurando um novo processo de aceleração.
Investimento recebido:
Receberam um total de 430 mil reais (20 mil reais da aceleradora, 50 mil reais de uma primeira rodada de investimentos da TWW e 360 mil reais de uma segunda rodada).
Necessidade de investimento:
Estão buscando investimento em nível de Series A.
Mercado e concorrentes:
“Hoje em dia, existem cerca de 300 mil reais de ONGs em solo brasileiro, elas carecem em modernização para arrecadar fundos e se conectar com doadores”, diz Jonas. Ele considera a norte-americana Blackbaud uma empresa semelhante.
Maiores desafios:
O maior desafio atualmente é aprimorar a acessibilidade de nossos produtos e simplificar as ferramentas de uso disponíveis aos usuários.
Faturamento:
Em 2015, faturaram cerca de 390 mil reais. Neste primeiro trimestre de 2016, foram 294 mil reais.
Previsão de break-even:
Baseada em receitas recorrentes, a previsão julho de 2016.
Visão de futuro:
“Acreditamos muito que a tecnologia pode mudar e impactar positivamente o mundo, por isso nosso objetivo é permitir que organizações sociais da sociedade civil sejam acessíveis independentemente do tamanho ou sofisticação, e que elas sejam simples e transparentes para que todos no mundo possam ajudar as causas com as quais se indenticam”, diz o CEO.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
A plataforma permite a iniciativas de impacto positivo emitirem tokens, que poderão ser comprados por investidores. Eles, por sua vez, receberão um retorno financeiro com base no sucesso do projeto apoiado.