Sabe quando a internet parece “ler a sua mente”? Um anúncio certeiro, uma sugestão de conteúdo sob medida para o que você está sentindo, aquela oferta irresistível… Nada disso é coincidência. Estamos entrando na era da economia da intenção — em que empresas usam mecanismos de inteligência artificial para antecipar e manipular seus desejos. E claro, transformá-los em lucro.
Mas não se trata só de vender produtos e serviços. As grandes empresas de tecnologia estão de olho nas suas buscas, interações e preferências para influenciar suas escolhas em todas as esferas, até mesmo na política.
O termo foi apresentado pelos pesquisadores Yaqub Chaudhary e Jonnie Penn no artigo “Beware the Intention Economy: Collection and Commodification of Intent via Large Language Models” (“Cuidado com a economia da intenção: coleta e mercantilização de intenções através de grandes modelos de linguagem”).
Compreender esse movimento é essencial para não virarmos (ainda mais) reféns dos algoritmos. Confira a seguir o carrossel e entenda como funciona a economia da intenção, as diferenças em relação à economia da atenção e quais são os riscos e impactos para a privacidade, o livre-arbítrio e até a nossa democracia.
Verbete Draft é uma série que apresenta o vocabulário imprescindível da nova economia. São conceitos, tendências e tecnologias que você precisa conhecer para impulsionar seu negócio, atrair investidores e se conectar com seu público-alvo.